A Comunicação Interna encara um novo desafio: a transição para o trabalho presencial após períodos de trabalho remoto ou híbrido, momento que pode ser delicado para empresas e colaboradores. 

Para garantir uma transição suave e eficaz, é crucial estabelecer um plano de Comunicação Interna sólido. Este artigo explora a importância desse plano, destacando estratégias e oferecendo dicas práticas para lidar com possíveis repercussões negativas entre os profissionais.

A importância do plano de Comunicação Interna

Um dos papéis da área de Comunicação Interna é contribuir para um ambiente de trabalho positivo com base na transparência. Isso impacta diretamente o engajamento e a experiência do colaborador.

A pandemia forçou empresas a migrarem para novos modelos de trabalho, como o híbrido e o remoto – também chamado de home office. Essa mudança se tornou permanente em muitas organizações após o término do período pandêmico, mas a chegada de 2024 parece marcar a volta do presencial em algumas companhias.

A decisão pode ser polêmica, visto que trabalhar em casa, seja parcialmente ou não, levantou a discussão sobre o equilíbrio entre as vidas profissional e pessoal. Essa mudança resultou, inclusive, na saída de muitos colaboradores de grandes centros.

Por esses pontos, criar um plano estratégico de Comunicação Interna é uma etapa obrigatória para qualquer empresa que pretende informar aos profissionais o retorno ao trabalho presencial.

Esse planejamento garante clareza às mudanças iminentes, aliviando a ansiedade dos colaboradores. Além disso, essa transparência fortalece a confiança e mostra que a empresa valoriza a comunicação aberta.

Como fazer

Agora que já sabe o porquê investir em um plano de CI para essa transição, é hora de pensar como desenvolvê-lo.

Uma primeira dica é, se possível, envolver colaboradores nessa construção. Afinal, essa é uma decisão que muda a vida de todos os profissionais da empresa. Escutá-los pode oferecer insights valiosos para a área de Comunicação Interna entender como trabalhar o tema de forma sensível e eficiente. Esse envolvimento promove um sentimento de pertencimento e responsabilidade.

Outro fator que deve ser considerado é a antecedência da comunicação. Informar antecipadamente a respeito das mudanças no ambiente de trabalho ajuda os colaboradores a se prepararem. Além disso, incluir detalhes sobre os protocolos de saúde e segurança proporciona confiança no retorno ao escritório.

Usar um mix de canais de Comunicação Interna é outra boa prática para garantir o alcance de todos. A personalização também é outra estratégia para evitar a infoxicação e a perda de informações no meio do caminho, muitas vezes ocasionada pelo excesso de conteúdos compartilhados.

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Pensando que essa transição não será bem aceita por todos, o plano de CI deve levar isso em consideração. Se possível, a área pode disponibilizar canais confidenciais para que os colaboradores expressem preocupações ou deem feedback negativo sem receio de represálias.

Criar um comitê de gestão de mudanças para abordar questões específicas também é uma excelente iniciativa, bem como avaliar a eficácia das medidas implementadas e ajustar o plano de comunicação conforme necessário.

Tenha em mente que a clareza, a transparência e o envolvimento dos colaboradores são essenciais para garantir uma mudança suave e minimizar possíveis repercussões negativas. Ao seguir estratégias práticas e adotar uma abordagem proativa para lidar com preocupações, a empresa dá passos relevantes rumo ao sucesso durante esse período de transição.

Dialog 

Para que um plano de Comunicação Interna acompanhe qualquer transição, é necessário contar com uma ferramenta completa. A plataforma desenvolvida pela Dialog traz rede social corporativa, intranet, e-mail e integração com TV e outros sistemas.

A variedade de canais permite atingir o público interno de diferentes formas. Além disso, o recurso de segmentação é um importante aliado na customização da mensagem e no combate à infoxicação no ambiente de trabalho.

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