É necessário sempre lembrar sobre o patamar estratégico atingido pela área de Comunicação Interna nos últimos anos. Também é importante salientar que comunicar sempre foi e sempre será parte imprescindível para gerar grande impacto nos negócios.
Confirmando isso, a Pesquisa de Tendências em Comunicação Interna mostrou que a área tem ganhado relevância com os CEOs das organizações, crescendo de 83% (2021) para 88%.
Você não vai deixar essa oportunidade de se destacar passar, né?!
Então, você precisa entender o panorama da Comunicação Interna no Brasil e o que pode ser feito para sair na frente na corrida rumo ao futuro. É justamente o que vamos entregar neste conteúdo. Confira!
Equipes enxutas que precisam fazer além
Antes de entrarmos no quesito estratégia, é preciso entender a realidade da área. A pesquisa feita pela agência Ação Integrada com a Aberje aponta que 69% dos respondentes são de organizações que possuem mais de 1000 colaboradores.
85% das organizações têm Comunicação Interna como responsável por concentrar a organização e a divulgação das pautas da empresa
79% possuem Comunicação Interna estratégica
61% das equipes de Comunicação Interna contam apenas com até 3 colaboradores
45% das empresas realizam o trabalho de CI exclusivamente com equipe interna
38% dos times divulgam mais de 15 campanhas internas por ano (quase metade dessas empresas produzem mais de 30 campanhas por ano)
34% das áreas de Comunicação Interna respondem diretamente para RH
A partir desses dados, é possível concluir que as equipes de Comunicação Interna, que muitas vezes cuidam do trabalho da área sem o apoio de agências terceirizadas, são enxutas. O estudo mostrou que apenas 16% das empresas possuem equipes de CI com mais de 7 colaboradores.
Isso significa que essas pessoas precisam dar conta do trabalho da área (que vai muito além do “simples” comunicar, passando também pelo planejar e entender/criar estratégias). Inclusive, esse malabarismo pode prejudicar o trabalho de comunicação: 52% das empresas não conseguem priorizar as narrativas relacionadas ao seu planejamento de CI.
Ainda falando sobre planejamento e estratégia, um ponto positivo que deve ser destacado é o crescimento de empresas que atrelam os objetivos de Comunicação Interna aos da organização, que passou de 75% para 87% em apenas um ano. Essa é mais uma prova do reconhecimento do papel de CI na estratégia corporativa e no negócio como um todo.
O perigo tem nome: infoxicação
Os desafios na área de Comunicação Interna são grandes, mas um risco que vem ganhando espaço no radar das empresas é a infoxicação ou excesso de informação. Isso acontece principalmente em empresas que utilizam muitos canais, deixando os colaboradores perdidos.
Inclusive, esse excesso é um dos principais motivos para não usar o WhatsApp como ferramenta de comunicação, já que a pessoa tem ali uma enxurrada de informações (pessoais e profissionais), atrapalhando seu foco e produtividade.
A pesquisa ainda mostrou que 73% das empresas têm atuado para reduzir o excesso de informação em seus canais internos.
O número de campanhas feitas por CI é outro indicativo desse excesso: 38% divulgam mais de 15 campanhas internas por ano e quase metade dessas empresas produzem mais de 30 campanhas no mesmo período.
E como reduzir esse excesso? Investindo em soluções que alcancem diferentes públicos e momentos. Indo ao encontro dessa centralização, a maior implantação desejada pelos respondentes é a rede social corporativa (17%), que tem esse poder de alcance. Além disso, 67% consideram a ferramenta efetiva.
O olhar pro futuro é digital
Assim como outras áreas, a Comunicação Interna também passou por mudanças e evoluções. Entretanto, muitas empresas ainda contam com uma visão e estratégia de CI ultrapassadas. Mesmo já existindo o conceito de Comunicação Interna 4.0, a realidade brasileira ainda está longe disso.
Você pode conferir mais sobre essa evolução na entrevista exclusiva com Adevani Rotter, diretora-presidente da Ação Integrada.
- 68% das empresas estão na Comunicação Interna 2.0 (usa canais analógicos e digitais + liderança promovendo o diálogo)
- 21% estão na Comunicação Interna 3.0 (via canais, eventos, liderança e redes sociais)
O cenário mostra uma grande oportunidade para a evolução da CI, focando na digitalização. A adoção da comunicação mobile-first ou only é um exemplo de caminho a ser seguido.
Prioridades e desafios
As maiores prioridades para a área de CI estão relacionadas diretamente à mensuração. São elas:
- Estabelecer indicadores para as ações de comunicação interna (57%)
- Medir mudanças de comportamento em relação às mensagens (43%)
E o que é mensurado? As métricas mais usadas são os volumes de participação (eventos/iniciativas), pesquisas de outras áreas e indicadores de intranet, app ou rede social corporativa.
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Por fim, entender os desafios enfrentados por CI é peça final para ter um panorama claro da área. De acordo com o estudo, os cinco maiores são:
- Engajar as lideranças como comunicadores (70%)
- Contribuir com a melhoria da experiência do colaborador na empresa (58%)
- Gerenciar o excesso de informação (56%)
- Comunicar a estratégia da empresa (55%)
- Melhorar a mensuração das iniciativas de comunicação interna (53%)
Todos os dados montam um cenário que mostra a necessidade de otimizar processos por meio da digitalização e, consequentemente, o tempo do profissional de CI, que pode ser usado na parte estratégica, buscando cumprir prioridades e vencer desafios da área.
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