Comunicação Interna na Saúde: digitalização ajuda colaboradores, profissionais e negócio

por | 20/07/2021 | Boas Práticas, Comunicação Interna, Talks

Uma estratégia de Comunicação Interna na Saúde, com uma boa escolha de canal, reflete nos colaboradores e na qualidade do serviço. Um estudo da Advisory Board feito nos EUA mostra que a cada aumento de 1% no engajamento dos funcionários, a avaliação geral do hospital sobe 0,33%. Além disso, os engajados têm 3 vezes mais chances do que os descomprometidos de obter as melhores notas de desempenho.

Dito isso: quais são os desafios enfrentados pelos profissionais de comunicação na Saúde? A digitalização pode ajudar a superar desafios próprios do setor? Essas e outras perguntas foram respondidas no sexto episódio do Dialog Talks, que contou com a participação da analista de Comunicação Interna na Central Nacional Unimed, Thauany Franco, e da líder de comunicação corporativa na agência Dale, Fátima Petronieri.

Você pode assistir o programa na íntegra clicando no play abaixo.

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Alguns desafios da Comunicação Interna na Saúde

Fátima Petronieri cita que o setor da saúde é “muito específico e complexo” e que um dos desafios na CI para o segmento é o engajamento e a comunicação com os médicos.

“Eles nem sempre têm um emprego único na rede, às vezes uma jornada dupla ou tripla. Não têm tempo de se informar, de saber o que está acontecendo na empresa”.

Ela ainda afirma que – em alguns casos – os profissionais não se interessam a ir atrás da informação, “ainda mais se for uma comunicação muito burocrática ou se a gente precisar depender de ele [médico] ler e acessar e-mails, o que é muito difícil”, completa.

Já Thauany comenta sobre auditorias e regulamentações da ANS (Agência Nacional de Saúde), e como é necessário e desafiador informar constantemente o colaborador nesses pilares. “A empresa vai mudando e a gente precisa também ir comunicando os colaboradores”. Na CNU, os colaboradores são vistos como porta-vozes da saúde.

Entendendo o público

Quando perguntadas sobre como vencer os desafios da Comunicação Interna na Saúde, as duas convidadas citaram a pesquisa como forma de entender o público interno.

A líder de comunicação corporativa explica que a pesquisa também serve para entender qual canal funciona e que o achismo não dá certo, porque é preciso conhecer as realidades do público e estar próximo dele.

“Para a comunicação fazer sentido e se tornar efetiva, de fato, a gente precisa chegar lá no lado da pessoa e entender: Como é seu dia a dia? Qual a sua rotina? O que está acontecendo? Como a gente pode te ajudar como área de comunicação, como área estratégica? Como é que eu posso te manter informado aqui dentro sem atrapalhar o seu dia a dia?”

Para conhecer mais do público, Thauany compartilha que utiliza o recurso de pesquisas do TáAqui, aplicativo de Comunicação Interna desenvolvido pelo Dialog. Ela também acredita que a comunicação tem que ser próxima e esse foi um dos motivos que levou a companhia a escolher o app e TV corporativa.

Comunicação digital na Saúde

O digital aproxima muito, diz Fátima. “Vivemos em uma era da digitalização que é próxima das pessoas, com uma comunicação mais colaborativa e autônoma”.

“Não tem como a gente fugir dessa digitalização. O mundo está assim, não tem como não trazer isso para a empresa”, defende Thauany.

A digitalização teve papel crucial na adaptação nos novos cenários impostos pela pandemia. É o que afirma a profissional da Central Nacional Unimed. “Foi ótimo a gente ter um aplicativo. É muito prático, eu trabalho da minha casa e informo todo mundo, temos unidades de negócio no Brasil inteiro”. 

O papel do RH na comunicação

Antes de entender quais são as responsabilidades do RH na Comunicação Interna no setor da Saúde, Fátima fala sobre a importância de entender a estrutura da organização (onde está CI: se dentro da estrutura de RH ou fora).

“A comunicação interna e o RH, principalmente neste setor, precisam conversar muito. Ela [CI] precisa entender o que está acontecendo no RH para trazer para a área de comunicação e entender qual a melhor forma de se comunicar. São áreas que precisam ser muito parceiras”, afirmou.

Na CNU, compartilha Thauany, os times de RH e CI trabalham muito juntos e até uma ação muito simples demanda alinhamento. Além disso, ela fala sobre como a comunicação interna influencia o RH, citando o exemplo da receptividade das publicações no aplicativo ou os próprios comentários, que podem servir de indicativo do clima organizacional.

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Assinatura Marcela hub nova

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