A Comunicação Interna é uma área vital para a cultura organizacional, por isso precisa conseguir se conectar a todos os colaboradores da empresa. É essa conexão que fortalecerá importantes pilares, despertará nas equipes o senso de pertencimento e, consequentemente, engajará as pessoas em torno do propósito do negócio.
No caso dos profissionais que trabalham em sedes administrativas, esse é um desafio mais simples de superar. Porém, quando as estratégias da área precisam ultrapassar as paredes do escritório e chegar ao público operacional, o setor de CI enfrenta obstáculos maiores.
Neste artigo, você encontrará 3 dicas que podem te ajudar a construir uma Comunicação Interna mais eficiente e próxima dos colaboradores da operação. Confira!
1. Sem alcance não há comunicação
Quem trabalha com Comunicação Interna sabe que construir a estratégia perfeita e fazer com que a informação chegue ao público operacional pode ser bastante difícil, principalmente quando a empresa não conta com ferramentas que rompam algumas barreiras estruturais.
Grandes organizações enfrentam diariamente esse desafio, pois, ao digitalizar a comunicação por meio do envio de e-mails ou de uma intranet convencional, essas marcas não conseguem atingir toda a grade de colaboradores – já que muitos não trabalham em frente ao computador.
Já faz algum tempo que o uso dos canais off-line na Comunicação Interna tem caído. Segundo um estudo divulgado pela Gallagher, cartazes, banners, murais e outros meios correspondiam, juntos, a 44% dos veículos utilizados em 2022 – em 2021, esses mesmos canais tinham 63% de adesão.
A tendência é que essa queda na popularidade dos canais off-line aumente ano após ano, pois a digitalização da comunicação e das relações já está absolutamente naturalizada no cotidiano das pessoas. No entanto, em muitas companhias essa facilidade de acesso à informação é oferecida apenas para o público administrativo.
Pesquisas de mercado apontam justamente essa realidade. Ainda de acordo com a Gallagher, 80% das empresas afirmam que as ferramentas de Comunicação Interna alcançam profissionais onde quer que estejam; porém, esse número cai para 69% em organizações nas quais mais da metade dos colaboradores são operacionais.
Nesse sentido, a primeira dica para fazer com que a Comunicação Interna se aproxime do público operacional é óbvia: a empresa precisa ter um canal de comunicação mais abrangente. Caso contrário, as informações terão pesos diferentes de acordo com quem a recebe – o que prejudica significativamente a integração e o engajamento das equipes.
Isso não significa que os canais off-line precisam deixar de existir! Afinal, eles são um importante ponto de apoio para o público operacional quando a empresa decide implementar uma nova forma de se comunicar com os colaboradores. Além disso, o canal de comunicação principal deve existir para centralizar os conteúdos institucionais e fomentar a participação das pessoas, mas nada impede que eles recebam suporte externo.
A Dialog é a melhor opção nesse sentido. Reunindo intranet e rede social corporativa nas versões mobile e desktop, a Comunicação Interna chega a quem precisa chegar. Nossa ferramenta também permite integração com TV corporativa, EAD, HR bots e outros sistemas. Tudo para facilitar a conexão da empresa com as pessoas e melhorar cada vez mais a experiência do colaborador!
2. A linguagem importa (e muito!)
Não basta comunicar. Para que seja realmente efetiva, uma mensagem precisa se conectar a quem será entregue. Essa conexão só acontece quando o receptor se identifica com o que foi transmitido por meio de áudio, vídeo, imagem ou texto. Nesse sentido, a linguagem utilizada é determinante para o sucesso ou não daquele conteúdo.
Na Comunicação Interna de uma empresa a linguagem se faz tão necessária quanto em qualquer outro contexto comunicacional. Essa definição precisa ser orientada tanto pela identidade da marca quanto pela realidade das pessoas que consumirão essa informação. O que isso significa? Significa que a forma como a Comunicação Interna produz um conteúdo precisa conversar tanto com a cultura da companhia quanto com as pessoas que fazem parte dela.
Levando em consideração que o público interno de uma empresa é diverso e abrange pessoas de diferentes profissões, níveis de escolaridade e faixas etárias – isso sem mencionar, é claro, a bagagem cultural que cada profissional carrega –, o conteúdo precisa ser construído de forma adaptada.
Na hora de se comunicar com o público operacional, essa possibilidade de adaptar a linguagem é ainda mais importante. Priorize construir uma mensagem acessível e alinhada ao cotidiano desses colaboradores, utilizando palavras de fácil compreensão e evitando conceitos complexos que acrescentem muito pouco ao teor da informação que precisa ser passada.
Além disso, evitar termos técnicos que possam gerar confusão é essencial para impactar esse público, fortalecendo o senso de pertencimento e a compreensão. Lembre-se: a escolha cuidadosa das palavras pode contribuir significativamente para promover a motivação e o engajamento.
Ao utilizar uma linguagem que reconhece e valoriza as contribuições específicas dos colaboradores operacionais, a Comunicação Interna pode reforçar a importância do papel de cada indivíduo dentro da organização. Essa abordagem não apenas melhora a compreensão das mensagens, mas também promove um ambiente de trabalho mais inclusivo e participativo.
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3. Um líder comunicador faz toda a diferença
De acordo com uma pesquisa publicada pela Aberje e pela Ação Integrada, engajar as lideranças como pessoas comunicadoras era um desafio para 70% das empresas em 2022. Outro dado, extraído de um estudo realizado pela Social Base em 2021, mostra a importância que gestores e líderes têm no processo de comunicação. Segundo esse levantamento, 96% dos respondentes consideram o gestor imediato e 94,9% enxergam a alta liderança como os canais de comunicação mais relevantes.
Esses números reforçam a ideia de que uma liderança comunicadora desempenha um papel crucial na Comunicação Interna – tanto por atuar como um canal de comunicação quanto por servir como um bom exemplo da cultura. Apesar disso se aplicar em em diversos setores da empresa, essa é uma pauta particularmente importante quando nos referimos ao público operacional.
Principalmente pelos trabalhadores que atuam em funções operacionais, a liderança costuma ser vista como uma ponte entre a alta administração e o time. É papel do líder traduzir mensagens complexas, repassar informações importantes, conduzir o engajamento da equipe e, é claro, garantir que haja alinhamento entre o trabalho desenvolvido e o propósito do negócio.
No âmbito operacional, a presença de uma liderança comunicadora é essencial para a fácil assimilação da comunicação. São esses líderes que, transitando com mais facilidade entre a área administrativa e a produção, conseguem contextualizar as mudanças organizacionais e aproximá-las do cotidiano dos colaboradores. É válido ter em mente que um líder comunicador pode – muitas vezes – personificar a visão, a missão e os valores da empresa.
Além disso, por meio de uma comunicação bidirecional, essas lideranças criam um ambiente propício para o compartilhamento de ideias, o recebimento de feedbacks e a construção gradual da sensação de pertencimento. A confiança cultivada por um líder comunicador é um importante componente para o sucesso da Comunicação Interna. Afinal, ele faz com que as informações fluam por áreas mais distantes do escritório e, consequentemente, os colaboradores se sintam envolvidos no processo organizacional.
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