A saúde mental é um tema cada vez mais presente na sociedade e, consequentemente, nas empresas. Isso porque, segundo um estudo divulgado pela Gallup neste ano, 44% dos colaboradores ao redor do mundo dizem estar estressados. Ao mesmo tempo, uma pesquisa realizada pela Microsoft em 2022 apontou que 53% dos entrevistados estão mais propensos a priorizar a saúde e o bem-estar em detrimento do trabalho.
Não é à toa que esse assunto precisa ser pautado. Afinal, em organizações onde o ambiente é respeitoso e acolhedor, o bem-estar e a felicidade são ingredientes fundamentais para uma receita de produtividade e engajamento satisfatórios. Além disso, para reter os talentos que se preocupam cada vez mais com a qualidade de vida, as marcas precisam se mostrar atentas a esse tema.
Em muitas empresas, a saúde tem tudo a ver com os EPIs: Equipamentos de Proteção Individual que garantem a segurança dos trabalhadores. Entre os itens mais comuns, temos aventais, luvas, protetores auriculares, cintos de segurança, óculos, máscaras, sapatos especiais e capacetes. Todos eles são exigidos para garantir a integridade física do colaborador durante a execução das atividades.
Com o corpo protegido, esse profissional conseguirá exercer sua função com segurança e excelência. Mas e a mente dessa pessoa? O que as empresas oferecem a esse colaborador para preservá-la? Na ausência de EPIs materiais, o que pode representar essa proteção para a saúde mental?
Neste texto, mostraremos por que a Comunicação Interna – em parceria com a área de Recursos Humanos – é um item essencial nesse kit de sobrevivência. Acompanhe!
Mapear a realidade e promover a escuta ativa
Em 2021, de acordo com a Gartner, 93% dos líderes de RH relataram estar cada vez mais preocupados com o esgotamento dos funcionários. Poucos anos depois, essa preocupação se reflete em outros números. Dados da Mental Health Research de 2023 mostram que 46% dos profissionais estão enfrentando problemas no que diz respeito à saúde mental.
E mais: de acordo com o Ministério da Previdência Social, só no Brasil e apenas no ano passado, foram concedidos 288.865 benefícios por incapacidade devido a transtornos mentais e comportamentais – o que corresponde a um aumento de 38% em relação a 2022.
Diante desse cenário de exaustão e esgotamento, cabe às áreas de Comunicação Interna e Recursos Humanos a identificação dessa realidade dentro da empresa. Afinal, só a partir de um diagnóstico é possível promover iniciativas que visem combater esses sintomas e proporcionar a essas pessoas uma jornada mais agradável e acolhedora.
Embora o setor de RH seja visto como o principal responsável por políticas de bem-estar na organização, ele não deve atuar sozinho. A área de Comunicação Interna é uma importante aliada nesse processo de mapeamento e escuta ativa! Com uma plataforma adequada, como a Dialog, é possível realizar pesquisas internas e estimular a participação dos colaboradores – que passam a se sentir ouvidos e respeitados.
Combater a infoxicação nos canais internos
Às vezes você também sente que recebe informações a todo momento? As notificações não param, seja no canal de comunicação da sua empresa, no seu e-mail, nas redes sociais ou nos aplicativos de mensagem instantânea.
A chegada incessante de conteúdos e o consumo desenfreado de informações podem despertar nas pessoas o sentimento de exaustão. E é claro que estar exausto nunca é bom, principalmente quando pensamos na rotina de trabalho.
Nesse sentido, segundo a Aberje e a Ação Integrada, 67% das empresas têm atuado para reduzir o excesso de informações nos canais internos. Afinal, combater a infoxicação é necessário para promover uma experiência de comunicação mais positiva.
Inclusive, a mesma pesquisa mostrou que melhorar a experiência dos colaboradores com os canais (44%) e gerenciar o excesso de informações (43%) estão entre os principais desafios da área de Comunicação Interna em 2024. Se colocadas em prática, essas iniciativas são capazes de construir uma rotina mais atrativa para o colaborador.
Além disso, de acordo com o estudo da Microsoft, 61% dos líderes dizem que más experiências digitais contribuem para a demissão de talentos. Ou seja: garantir que a vivência on-line seja positiva nas empresas também é uma forma interessante de reter os profissionais.
Assim, a Comunicação Interna se prova novamente um importante recurso na busca por saúde mental e bem-estar, sendo a responsável pelo gerenciamento do volume de informações compartilhadas.
Quando a área conta com uma ferramenta eficiente, ela consegue evitar que colaborador se disperse entre diferentes canais de comunicação e perca tempo buscando informações durante o dia de trabalho. Com a Dialog, por exemplo, a partir de uma estratégia segmentada, é possível permitir que as pessoas consumam apenas o que é importante para elas – minimizando, assim, a sobrecarga digital.
Monitorar o engajamento todos os dias
Lembra daquele dado, no começo deste texto, que falava sobre o percentual de colaboradores estressados? Então, a mesma pesquisa mostrou que colaboradores engajados são menos propensos a reportar o sentimento de estresse. Com isso, é possível dizer que direcionar a atenção para o engajamento das equipes pode ajudar a liderança a reduzir os níveis de estresse no trabalho.
Conquistar o engajamento dos colaboradores está sempre entre as principais metas do setor de Comunicação Interna. Afinal, de acordo com a Gallagher, 74% dos profissionais de CI dizem ser responsáveis por esse indicador. Na mesma direção, o relatório Internal Communication Trends Report indicou que engajar colaboradores e criar um ambiente de trabalho melhor está no topo da lista de prioridades da área, com 80,4%.
Que engajamento tem tudo a ver com performance, produtividade e resultado você já sabe. Mas não é só isso! Engajamento também tem tudo a ver com fit cultural, acolhimento, satisfação, bem-estar, qualidade de vida e saúde mental. Por isso, monitorar esse indicador tão importante é como acompanhar o GPS que indica o caminho que a empresa deve seguir.
É aí que a Comunicação Interna volta a se fazer presente nas estratégias. É papel da área auxiliar as empresas a monitorar o comportamento do colaborador e a promover ações que contribuem para a construção de um ambiente cada vez mais saudável, engajado e receptivo. Na Dialog, você encontra o Índice Dialog de Engajamento – um recurso exclusivo que fornece informações em tempo real e ajudam os profissionais de CI a acompanhar esse movimento.
Comunicação Interna: o EPI que faltava
Sabemos que, no trabalho, o dia a dia pode vir acompanhado de muitas emoções – algumas boas e outras não. Esse mix de sentimentos nem sempre tem relação direta com a vida profissional, mas isso não significa que ela não seja afetada por fatores externos. Por isso, é importante que a empresa esteja de olho no comportamento dos colaboradores a fim de identificar formas de oferecer uma experiência mais leve e agradável.
Isso não significa que a organização precise monitorar individualmente cada profissional. Basta ter um olhar atento ao fluxo da Comunicação Interna, mapear constantemente o clima organizacional e implementar iniciativas que estejam voltadas ao bem-estar dos colaboradores.
Uma Comunicação Interna ativa e presente é um excelente Equipamento de Proteção Individual – que, na verdade, desempenha sua função de forma coletiva. Por meio estratégias alinhadas à cultura e à realidade da empresa, a área consegue identificar gatilhos de estresse, evitar sobrecarga digital e agir com agilidade para solucionar situações de incômodo. Tudo isso preserva a saúde mental do colaborador e, consequentemente, agrega valor às suas tarefas.
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