A Comunicação Interna passou por transformações significativas nos últimos anos. Nesse sentido, profissionais da área precisam entender seu novo papel dentro das organizações para atuar da forma mais estratégica possível.
O State of the Sector 2024, produzido pela Gallagher, afirma que comunicadores estão mais conscientes do que nunca da influência estratégica que deveriam ter.
Neste artigo, faremos um panorama dos principais desafios enfrentados pela Comunicação Interna, mencionaremos quais são os propósitos da área e refletiremos sobre como redefinir essa atuação nas organizações.
Os propósitos da Comunicação Interna
De acordo com o estudo “Tendências em Comunicação Interna 2024”, feito pela Aberje e Ação Integrada, fortalecer a cultura e o orgulho (93%) e criar clareza em torno da estratégia da empresa (79%) são considerados os grandes objetivos da área.
Indo ao encontro disso, 73% afirmam que os pilares da cultura organizacional (propósito, missão, visão e valores) são os temas mais priorizados pela Comunicação Interna para o ano.
O dado se torna ainda mais relevante quando o estudo mostra que, nos oito anos de pesquisa, essa foi apenas a segunda vez que o tema “iniciativas de gestão de pessoas” não ficou em primeiro lugar. Isso só tinha acontecido em 2021, quando naturalmente a Covid-19 foi a principal pauta trabalhada.
Já a pesquisa da Gallagher mostrou, a nível mundial, por quais indicadores de sucesso a Comunicação Interna fica responsável nas empresas. A lista é um belo indicativo do quão importante é o trabalho da área, que se responsabiliza por:
- Engajamento (74%);
- Consciência da estratégia organizacional (70%);
- Mudança comportamental (49%);
- Alcance digital (46%);
- Política de compliance (34%).
A partir desse resultado, vemos que o engajamento deve ser tratado como prioridade pela Comunicação Interna – principalmente porque tem ligação direta com os dois propósitos destacados.
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As barreiras e os desafios
A pesquisa da Gallagher também apontou quais são as barreiras mais comuns que podem impedir a CI de atingir o sucesso em 2024. Elas são:
- Falta de tempo e/ou capacidade do time (35%);
- Colaboradores desengajados (32%);
- Falta de orçamento (25%);
- Canais ou tecnologias incompatíveis com propósito (24%);
- Falta de dados e mensuração (19%).
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Além disso, o estudo brasileiro mostrou que os 5 maiores desafios para os profissionais de Comunicação Interna neste ano são:
- Engajar as lideranças como comunicadores (64%);
- Melhorar a mensuração e a gestão de dados (52%);
- Comunicar a estratégia e a cultura da empresa (49%);
- Fazer a comunicação chegar nos públicos operacionais (46%);
- Melhorar experiência dos colaboradores com canais (44%).
A seguir, falaremos sobre esses desafios e mostraremos como enfrentá-los.
Liderança comunicadora
Pelo oitavo ano consecutivo, a liderança comunicadora é o maior desafio da área. E por que ela é tão importante? Com o apoio dos líderes, alcançar e engajar colaboradores torna-se mais fácil.
Em outro artigo, contamos em detalhes quais são os benefícios de contar com o apoio da liderança nos canais e nas iniciativas de Comunicação Interna. Entre esses benefícios, destacam-se: a influência na cultura organizacional, o alinhamento e a construção de confiança e transparência.
O segredo para envolver esse público é este: a liderança precisa enxergar valor no trabalho da Comunicação Interna e entender como esse fluxo impacta o dia a dia e os resultados do seu setor. Para isso, o uso de dados se torna ainda mais importante.
Mensuração
A mensuração pulou da sétima para a segunda posição de um ano para outro. Esse crescimento mostra o amadurecimento do tema entre os profissionais da área, que passam a adotar uma estratégia e uma mentalidade data-driven.
Outro dado que comprova isso é o seguinte: para 2024, o maior investimento em mensuração de CI deve ser destinado a investir mais tempo analisando as métricas para guiar a tomada de decisões – representando 51% das respostas. Ou seja, agora o foco da Comunicação Interna não está tanto no “como mensurar”, mas sim “no que fazer com os dados”.
É importante salientar que nem todas as empresas estão nessa etapa e que muitas ainda enfrentam desafios para começar a mensurar suas ações de Comunicação Interna.
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Cultura, alcance e experiência
Os outros 3 desafios podem ser combatidos de uma só vez. Para isso, é fundamental que exista uma boa estratégia de canais. A multicanalidade, por exemplo, permite que a Comunicação Interna alcance todos colaboradores, não importa onde estejam.
Essa abordagem diversificada garante que as informações sejam adaptadas de acordo com as preferências individuais ou setoriais dos funcionários, aumentando a probabilidade de compreensão e aceitação.
A partir disso, é necessário desenhar a estratégia de conteúdo. O recurso de segmentação é um componente vital dessa estratégia, permitindo que as mensagens sejam direcionadas de maneira específica para grupos ou departamentos dentro da organização.
Ao personalizar a comunicação com base nas necessidades e nos interesses de cada grupo de colaboradores, a estratégia multicanal torna-se mais eficaz. Isso não apenas aumenta a relevância das mensagens, mas também promove uma sensação de pertencimento e envolvimento, o que contribui para o fortalecimento da cultura organizacional.
Além disso, a implementação bem-sucedida de uma estratégia multicanal e a segmentação aprimoram significativamente a experiência dos colaboradores com os canais de comunicação.
É importante entender que os profissionais se beneficiam ao receber informações de maneira mais direta e personalizada, melhorando o entendimento das metas organizacionais e sua conexão com a empresa. Tudo isso cria um ambiente de trabalho mais transparente, inclusivo e colaborativo, promovendo a lealdade dos colaboradores e construindo um clima organizacional positivo.
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