Startups levam oxigênio novo às grandes empresas, avalia CEO da BR Angels

por | 29/10/2021 | Pessoas e Cultura, RH, Talks

Uma das palavras do momento no mundo corporativo é “inovação”. Entretanto, mesmo tão badalada, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades em aplicar soluções inovadoras em seus processos e projetos.

Isso acontece, principalmente, em grandes organizações que são – devido ao seu porte – mais burocráticas ou possuem processos engessados. Uma alternativa para enfrentar esse problema é a adoção de soluções desenvolvidas por startups.

Para aprofundar esse assunto, Orlando Cintra foi o entrevistado do 12º episódio do Dialog Talks. Ele é fundador e CEO da BR Angels, associação composta por mais de 150 CEOs e empresários de importantes empresas.

Assista ao episódio na íntegra clicando no player abaixo.

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Ganhos na parceria entre startups e grandes empresas

Orlando comenta que, até 10 anos atrás, as startups eram vistas pelas grandes organizações como “modinhas” e que não seriam algo importante ou relevante. Entretanto, de lá pra cá, a situação mudou drasticamente, tendo essas empresas como parceiras de negócio e até mesmo investidoras.

O principal benefício dessa relação é a oxigenação da empresa.

“É muito comum para uma empresa que está crescendo, que é grande, que fatura centenas de milhares de reais, se fechar em seu universo. Ela já tem seus clientes, está preocupada e focada em fazer um bom serviço e, obviamente, ter o ganho financeiro. Mas quando faz isso, ela foca tanto que não olha para fora. E o Corporate Venture [prática de investir em empresas iniciantes] acaba trazendo a inovação, através das startups, de outras ideias de como as coisas podem funcionar”.

Além disso, outro benefício citado por Cintra é o próprio ganho, que não precisa ser necessariamente financeiro, mas também como networking (para as duas partes). 

Inovação em Comunicação Interna e RH para grandes empresas

O executivo é categórico: “Quando a gente fala de RH, a gente fala de pessoas e da necessidade que as empresas têm das pessoas”. Para ele, a área é super estratégica já que produtos e serviços são feitos justamente por pessoas.

Ele ainda cita que no momento atual, ainda em pandemia, empresas “colhem cicatrizes” e o RH passou a ser mais estratégico devido à perda da presença física das pessoas nos escritórios, aumentando o desafio de engajar colaboradores.

“Como eu engajo um funcionário, que antes já era difícil, na casa dele? Como eu inspiro alguém que está longe? Pelo uso ferramental, entram aí as startups, como o Dialog, que tem os mecanismos de engajar os profissionais mesmo eles estando fora do escritório ou até mesmo no modelo híbrido”.

Cintra também fala sobre como essas ferramentas são úteis para a Comunicação Interna, outra área que teve seu viés estratégico potencializado pelo período pandêmico, fazendo com que a comunicação flua e que a mensagem chegue até o colaborador.

Por fim, o convidado fala sobre como as startups tornam essa relação leve e divertida, tirando um pouco da seriedade das grandes empresas, sem perder produtividade e/ou qualidade.

Inovação na prática

Orlando deixou um recado para grandes empresas que querem adotar soluções de startups e não sabem como: não há magia, basta querer, seja em uma multinacional ou em uma grande empresa nacional.

“Inovação hoje é o que todo líder está preocupado. Ele não está preocupado só porque ele sabe que o concorrente está fazendo, mas sim porque sabe que, se ele não inovar, talvez o negócio dele não exista amanhã.”

Cintra compartilhou 4 dicas práticas para inovar:

  1. Ter canais para fazer isso: Seja um Corporate Venture, área de tecnologia, inovação ou outra opção. Importante que as grandes empresas devem entender em qual estágio a startup está, sempre procurando opções que já tenham o produto/serviço consolidado para uso imediato.
  2. Entenda quem são as pessoas na sua organização que conhecem do mundo de startups e inovação: Tenha esse público por perto!
  3. Entenda mecanismos para utilizar startups dentro da sua empresa: Não basta só encontrar a startup com produto/serviço desejado, é preciso saber como desenrolar os próximos passos, como processo da área de Compras, conversa com o Jurídico etc. Se esse caminho nunca foi trilhado, você pode ser o primeiro.
  4. Tenha um sponsor: Ter esse “patrocínio interno” precisa estar ligada à uma meta de negócios. Por exemplo, para atingir um melhor índice em pesquisas organizacionais, grandes empresas podem procurar ferramentas que melhorem o índice de comunicação e engajamento. Nesse caso, a iniciativa pode partir do RH e o patrocinador pode ser um executivo, como o CEO, que poderá “traduzir” a importância desse projeto para o conselho da organização.

 

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