A Comunicação Interna no agronegócio possui suas particularidades e desafios, como alcançar, engajar e comunicar colaboradores operacionais e administrativos espalhados e com perspectivas diferentes a respeito de sua experiência como colaborador. Então como fazer CI nesse segmento?
Para compartilhar boas práticas e falar mais sobre o assunto, Marlene Marchiori, escritora, especialista em comunicação no agronegócio e professora na Aberje, deu uma entrevista exclusiva ao dialog talks. Você pode assistir ou escutar o episódio na íntegra clicando nos players abaixo.
https://open.spotify.com/episode/35ivUaWjdtYSDGsYF5nNvT?si=87dfa8e6fa2c452c
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Desafios do agronegócio
Marlene discorre sobre a magnitude do segmento e sua importância para outros setores, quando colaboradores podem estar presentes no campo, nas fábricas, frigoríficos, cadeia de distribuição e em diversos outros locais.
“A dimensão da cadeia. Acho que aí está a grande chave para o desenvolvimento dentro da Comunicação Interna”.
Ela ainda fala sobre o quão necessário é o planejamento para área e como os desafios vão além do comunicar: “Manter os públicos informados. Não acho que precisamos evoluir desse objetivo hoje. Como aproximar esses públicos? Como torná-los engajados nos processos?”
Sendo assim, alcançar e engajar profissionais do agro se mostram como as dificuldades a serem enfrentadas pelas organizações.
Comunicação digital no agro
O primeiro passo para a área de Comunicação Interna no setor, segundo a professora, é entender os públicos internos, como eles pensam, a percepção que eles têm sobre a empresa. A segunda etapa consiste em compreender o que CI busca.
Tem lugar para o digital na Comunicação Interna no agro? Marlene responde que a escolha de ferramentas deve ser baseada nos objetivos, estratégias e ações da área. E que o canal digitalizado deve dar algo a mais:
“Uma ferramenta que nos dê conexão, nos dê engajamento, que nos apresente métricas. Então, por exemplo, a gente fala do WhatsApp… ele não apresenta métricas”.
Para a palestrante, essa mensuração dá parâmetros para a avaliação da efetividade do trabalho de Comunicação Interna.
“A gente precisa entender que uma comunicação estratégica não é mais só aquela comunicação que leva a informação, é aquela que mede, que ouve, aquela que busca levantar a opinião dessas pessoas. Imagina dentro de uma plataforma, por exemplo, fazer uma pesquisa sobre um determinado tema? Que assunto você gostaria de ouvir na próxima edição? São questões que você vai chegando mais perto desse público e, quanto mais próximo você estiver, provavelmente maiores serão os seus resultados”.
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Conselhos e dicas
Quando perguntada sobre conselhos e dicas práticas para os profissionais de Comunicação Interna no agronegócio para planejar uma estratégia de sucesso, Marlene Marchiori cita:
- Gostar do que faz e trocar experiências com outros profissionais da área
- Ter certeza do que faz, testando, acertando, errando e aprendendo com esses erros
- Buscar evoluir em processos de comunicação e não torná-los mecânicos
- Tenha criatividade e apresente novas iniciativas
“Dinamize e vá além daquilo que você recebe, porque aí eu acho que você consegue realmente transformar a Comunicação Interna e termos pessoas mais engajadas, seja na comunicação no agronegócio ou em outras organizações, considerando que a falta de engajamento é um dos principais problemas que enfrentamos hoje nas empresas”, finaliza.
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