O impacto da Comunicação Interna no alcance das metas ESG

por | 08/02/2023 | Boas Práticas, Conteúdo em Ação, Parceiros

A busca pelo termo ESG cresceu 1.200% em 2022, de acordo com dados da ferramenta Google Trends. Aí ficam duas dúvidas: o que é ESG e por que tanto interesse?

ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance, ou seja, representa as práticas ambientais, sociais e de governança adotadas pelas empresas. A sua origem tem como base um artigo elaborado por Kofi Annan, secretário das Nações Unidas em 2004, para o Banco Mundial. 

Em síntese, se antes só se falava em sustentabilidade, agora é a agenda ESG que guia as empresas em todo o mundo. Segundo a última edição do Índice GPS (Global Positioning on Sustainability), entre as dez ações ESG mais esperadas das empresas, sete estão relacionadas a problemas ambientais: 

  • Devolver recursos naturais via reflorestamento ou neutralização de CO2;
  • Mudar produtos e serviços para serem ambientalmente sustentáveis, 
  • Usar menos recursos naturais;
  • Reduzir impactos nas mudanças climáticas e no aquecimento global;
  • Não fazer testes em animais;
  • Evitar atividades que ameacem a flora e fauna brasileiras;
  • E fazer embalagens que sejam melhores para o meio ambiente.

Os desejos dos consumidores se tornam metas nas organizações e, para alcançá-las, se faz necessário o empenho de toda a equipe. Não atender a essas expectativas, no médio e longo prazo, pode resultar no fim da companhia em um cenário mais extremo. Afinal, 99% dos investidores utilizam as divulgações ESG das empresas para tomar decisões, indica um Estudo da EY.

De uma forma bem prática, são as empresas com estratégias sólidas de ESG que mais recebem investimentos, vendem produtos e têm seus riscos reduzidos. Ser relevante para a sociedade, acessar crédito mais atrativo, combater as mudanças climáticas e desenvolver uma cultura de excelência estão entre as vantagens de engajar a equipe na busca de resultados em iniciativas ambientais, sociais e de governança. 

Quando nos referimos à combinação metas, resultados e pessoas, é impossível deixar de lado a Comunicação Interna. Ela é o fio condutor nessa relação. As pessoas estão no centro, de um lado há as metas e do outro os resultados. Em outras palavras, as organizações precisam fazer uso da Comunicação Interna na transmissão dos desafios, das instruções de como superá-los e, até mesmo, na celebração das conquistas.

Em um cenário com tantos obstáculos a serem vencidos, não há mais espaço para empresas que insistem em fazer do jornal impresso seu único canal de comunicação com o time. Além de não ser sustentável, por gerar resíduos, não é a melhor solução em termos de interatividade e otimização de recursos.

Com o advento das redes sociais, a forma de consumir conteúdo mudou drasticamente. Há uma urgência e, para supri-la, a interação e os vídeos são muito bem-vindos. Imagine um jornal interno que tem um processo de produção com duração de um mês, da definição da pauta à distribuição. Entre a realização das ações e a sua divulgação no material impresso há uma lacuna significativa. Em resumo, a informação que chega aos colaboradores é velha, não permite nenhuma interação e, muitas vezes, vira lixo – sendo a publicação deixada sobre as mesas, nos ônibus ou nas ruas. 

Diante disso, fica muito claro: sai na frente na corrida rumo à implementação bem-sucedida de uma agenda ESG quem investe no digital. Há soluções disponíveis no mercado que promovem a comunicação praticamente em tempo real, além de proporcionar escuta ativa, interação, otimização de recursos e protagonismo. 

Se pensarmos no pilar Social, que engloba todas as partes interessadas de uma companhia, a comunicação é um agente transformador para engajá-los e dar transparência ao que a empresa realiza. Funcionários que não sabem aonde a empresa quer chegar vão embora. Ganha, nessa batalha por mentes e corações, as organizações que se comunicam com excelência, onde o discurso corresponde às ações. 

Na atualidade, praticar uma escuta ativa tem mais valor do que transmitir uma mensagem sem ruídos. Se no passado o consumidor estava no centro das decisões, hoje, após a pandemia, estão as equipes nesse lugar de destaque. 

Empresas são feitas por pessoas que querem ser ouvidas e ter suas opiniões levadas em consideração. O ESG precisa da CI, assim como os negócios precisam de equipe engajada, de investimentos e de consumidores fiéis. 

Não dá para adotar uma agenda ESG em sua estratégia e excluir o S de Social. Para alcançar o S, é preciso se comunicar, interagir e engajar. A Comunicação Interna é o elo, o fio condutor dessa jornada. Sem ela, a meta vai para um lado e o resultado para lugar nenhum, o que pode fazer com que a empresa deixe de existir em um piscar de olhos. 

O texto acima foi produzido por um parceiro Dialog, tendo seus direitos reservados. A Dialog não se responsabiliza pelo conteúdo deste artigo, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

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