O futuro do trabalho como podemos enxergar hoje foi brutalmente antecipado nos últimos tempos, assim como as mudanças nos campos da tecnologia e da ciência. Tudo fica ainda mais complexo quando todas as tendências se cruzam na discussão sobre o futuro do trabalho. Na edição de 2022 do South by Southwest (SXSW), evento de tecnologia, a futurista Amy Webb elencou 4 tendências tecnológicas que merecem destaque: metaverso, inteligência artificial, home of things e a descentralização e blockchain. Na esteira disso, a Forbes reuniu 18 tendências/afirmações que mudarão nossa realidade muito em breve (E envolvem Comunicação Interna!). São elas:

1. Seu emprego já está no metaverso
2. Tik tokers são os novos empreendedores
3. Saúde mental virou um problema corporativo
4. Trabalhar não é mais prioridade, viver é
5. Cada um trabalhando na hora que escolher
6. A semana vai ter só 4 dias
7. Upgrade no home office é benefício desejado
8. Na guerra por talentos, flexibilidade é arma
9. Talentos estarão nas áreas rurais e no campo
10. Presencial só quando tiver motivo
11. Novo cargo: diretor de futuro do trabalho
12. A inteligência artificial vai tirar empregos?
13. O escritório agora é meio físico, meio digital
14. Plantas, muitas plantas no seu office
15. Empresas investem no valor da amizade entre funcionários
16. Mérito será por resultados, não por horas trabalhadas
17. Mulheres podem ganhar espaço com gap em TI e trabalho flexível
18. Presencial pode trazer aprendizados importantes

Neste artigo, queremos focar em três tendências (4, 5 e 10) e mostrar como elas conversam com o potencial estratégico que as áreas de RH e Comunicação Interna possuem dentro das organizações. Além disso, mostraremos como a adoção de uma ferramenta como o super app é a chave para empresas que querem sair na frente na corrida rumo ao futuro.

Prioridades do futuro do trabalho

Um estudo da Microsoft mostrou uma grande mudança nas prioridades das pessoas nos últimos dois anos: 

• 53% dos entrevistados afirmaram que estão mais propensos a priorizar sua saúde e bem-estar ao trabalho (comparando com o período pré-pandêmico);
• 47% estão mais propensos a priorizar a vida pessoal e a família do que o trabalho.

Além disso, a pesquisa mostrou quatro aspectos citados como “muito importantes” para profissionais além do salário:

1. cultura positiva (46%);
2. benefícios de saúde mental e bem-estar (42%);
3. senso de propósito e significado (40%);
4. horários de trabalho flexíveis (38%).

Esses dados são valiosos para a área de RH, que deve ter os temas no radar e colocá-los como prioridade daqui pra frente caso queira reter talentos e evitar altos índices de turnover.

Falando em saúde mental e bem-estar, indicamos a leitura do e-book produzido pela Dialog em parceria com o Talenses Group sobre o assunto!

É importante salientar que organizações precisam buscar por ferramentas que, mesmo que não atuem diretamente ou exclusivamente no assunto, sirvam como suporte à estratégia da organização. Exemplo disso é o super app de Comunicação Interna e RH, que mantém a cultura organizacional viva, trabalha senso de propósito e dá suporte a campanhas relacionadas à saúde e bem-estar.

Trabalho assíncrono e comunicação

O trabalho remoto foi, definitivamente, um dos maiores desdobramentos da pandemia. E para muitas empresas, ele veio para ficar. Devemos pontuar que essa realidade só é possível para os colaboradores administrativos, mas demanda atenção especial de qualquer forma.

Segundo o estudo da Microsoft e relatório do Trello, o futuro do trabalho é assíncrono. Isso significa que as áreas de Comunicação Interna e RH precisam estar prontas para alcançar os colaboradores em qualquer lugar e a qualquer hora. O que não significa trabalhar com muitos canais, pois isso aumenta as chances de informações em excesso e, consequentemente, fadiga.

Novamente, o super app é uma ótima alternativa para evitar isso e chegar até o público, levando em conta que a ferramenta prioriza a mobilidade do usuário. Além disso, oferece uma estratégia de CI mais justa, não importando mais se o colaborador tem acesso a um computador ou trabalha em escritório.

Já olhando pela perspectiva de RH, apostar nesse tipo de solução pode, além de democratizar a informação, facilitar o acesso aos serviços da área, quebrando barreiras (geográficas e de tempo).

Híbrido veio pra ficar

O título é autoexplicativo: esse modelo se popularizou por necessidade e se mantém porque empresas e colaboradores entenderam que a produtividade não depende necessariamente do trabalho presencial convencional.

Dito isso, o híbrido traz consigo desafios até então desconhecidos, inclusive o medo da volta (mesmo que parcial) aos escritórios. O estudo da Gallagher mostrou que as duas maiores prioridades das organizações conversam direta ou indiretamente com o assunto:

1. Envolver e engajar os colaboradores em torno do propósito, estratégia e valores organizacionais;
2. Adaptar a estratégia ao trabalho híbrido.

Como já falamos anteriormente por aqui, comunicar e engajar com os colaboradores pode ser algo difícil quando não há planejamento. E mesmo que a empresa não trabalhe com o híbrido, usá-lo como referência para as estratégias de RH e CI é estar preparado para todos os outros modelos de trabalho, o remoto e o presencial, visto que é a junção dos dois.

E a digitalização é um fator muito importante para o híbrido, justamente pelo poder de chegar a vários lugares de uma só vez. E entra aí o potencial estratégico de usar um canal como um super app de Comunicação Interna e RH, que alcança + comunica + engaja.

Resumindo: o futuro do trabalho, que já está aqui, cobra muito das duas áreas em dois sentidos: um cuidado nunca visto com as pessoas e, como requisito para isso, a otimização de processos pela transformação digital.

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