Já falamos anteriormente por aqui como os profissionais de Comunicação Interna passaram a assumir uma posição estratégica e muito importante dentro das organizações nos últimos anos. Se tornaram, mais do que nunca, essenciais para amortecer as consequências da pandemia e ajudar ativamente na preservação do bem-estar e no engajamento contínuo dos colaboradores.
Novos modelos de trabalho, quadros de esgotamento mental e incertezas do que vem por aí: esse era e ainda é o cenário em que o profissional de CI precisa enfrentar.
Divulgada no início de 2021, a pesquisa State of the Sector, realizada pela Gallagher, mostrou que dois terços dos profissionais de Comunicação Interna acreditavam que seu nível de influência dentro de sua organização havia aumentado ao longo de 2020. Isso mostra que a CI agora faz parte das prioridades das empresas.
Provando esse ponto, a edição de 2022 do estudo mostra que boa parte das prioridades das empresas são relacionadas à área.
Neste artigo, falaremos sobre essas prioridades, os desafios para cumpri-las e o que as organizações que não querem ficar para trás devem fazer. Confira!
O futuro da Comunicação Interna começa agora
A grande prioridade para 53% das empresas respondentes conversa diretamente com a essência da área de Comunicação Interna: envolver e engajar os colaboradores em torno do propósito, estratégia e valores organizacionais.
As entrevistas foram feitas com organizações de diferentes tamanhos e espalhadas pelo mundo. Sendo assim, a porcentagem ganha ainda mais significado, já que o desafio em engajar é global.
Outro ponto interessante é a segunda maior prioridade, que tem relação direta com a primeira: adaptar a estratégia ao trabalho híbrido (39%). Em tempos de novos modelos e formas de trabalho, comunicar e engajar com os colaboradores pode ser algo difícil quando não há planejamento.
O benefício de ter o trabalho híbrido como referência para a estratégia de comunicação é estar preparado para todos os outros modelos de trabalho, o remoto e o presencial, visto que é a junção dos dois.
Ou seja, sua empresa não precisa ter todos os colaboradores em modelo híbrido para construir seu planejamento de CI.
Na verdade, não precisa ter nenhum. A organização de sucesso é aquela que já virou a chave e percebeu que a comunicação que engaja é aquela que chega no profissional, não importa onde estejam.
Liderança comunicadora e métricas
Outras prioridades listadas na pesquisa da Gallagher relacionadas à área de CI citam liderança, entender a função da área (essencial antes de qualquer planejamento), adotar ferramentas digitais móveis e melhorar a medição e avaliação de impacto.
Falando sobre o viés comunicador de líderes, entrevistamos com exclusividade a doutora em linguística e idealizadora, curadora e professora da VRS Academy. Vale a leitura!
A mensuração é primordial para qualquer área que queira ter sucesso nas organizações atualmente. Nos últimos anos, Comunicação Interna percebeu isso e virou a chave.
Com uma estratégia baseada em dados e métricas, CI alcançou novos patamares, sendo assim, é compreensível que aderir ou seguir mensurando resultados e mostrando retornos de investimentos.
Na mesma pesquisa, a análise e medição de dados são os temas que os comunicadores internos devem se desenvolver, para 61% dos entrevistados.
Indo de encontro com isso, o estudo “O que esperar da comunicação organizacional em 2021”, feito pela Aberje, cita a pesquisa, mensuração e análise como as habilidades mais relevantes para os profissionais de Comunicação Interna.
Veja abaixo a lista completa de prioridade das empresas para o ano, segundo a State of The Sector 2022:
Desengajamento como grande desafio
Sabendo das prioridades, é preciso entender quais são os desafios enfrentados pelas organizações. E o maior deles, para 61% dos entrevistados, é o pesadelo dos profissionais de CI: colaboradores desengajados.
Segundo a Gallagher, criar uma linha de visão clara para os colaboradores “é a razão de ser do comunicador interno” e é “reconfortante” ver que a prioridade das organizações (e da área de CI) vai de encontro a vencer esse desafio.
Outros grandes desafios citados pelas organizações e que afetam diretamente a área de Comunicação Interna são:
- Falta de dados, métricas e mensuração (27%)
- Poucas habilidades de comunicação da liderança (27%)
- Muitos canais de CI (9%)
Essas estatísticas mostram o quão necessária é a Comunicação Interna digital, que se baseia na mobilidade e no uso de dados de forma estratégica.
Em 2021, preparamos um material completo sobre a transformação digital na área: o porquê é tão importante e como fazer. Baixe aqui.
A resposta está na palma da mão
Depois de saber quais são as prioridades e os desafios, é hora das mudanças. O estudo mostrou da Gallagher que 36% dos entrevistados pretendem adotar novas ferramentas de comunicação e colaboração, apostando na experiência digital do colaborador.
Uma das tendências para a área, como já falamos por aqui, é a comunicação mobile first. Pensando no que comentamos no começo deste artigo sobre trabalho híbrido e a estratégia de CI, olhar para canais que priorizam a mobilidade do usuário é uma opção que é capaz de vencer todos os desafios listados.
A rede social corporativa ou um aplicativo de Comunicação Interna podem ser a resposta para todos esses problemas:
- Desengajado? Aqui não! Esse tipo de ferramenta dá voz e participação ativa do colaborador, incentiva o engajamento com transparência, informação, mentalidade digital e gamificação.
- Mensuração: Esse canal, por ser digital, pode oferecer métricas e insights importantes para a estratégia e planejamento da área e da organização como um todo.
- Liderança comunicadora: Líderes precisam ser o braço direito da área de CI, já que – em muitas organizações – são vistos como um canal de comunicação. A presença da liderança em uma rede social corporativa incentiva o uso por parte dos liderados e diminui um pouco desse peso.
- Comunicação deve ser centralizada: Ao adotar esse tipo de ferramenta, que tem fácil acesso, é possível promover a centralização de CI. Descontinuar canais offline (murais impressos, por exemplo) e opções online obsoletas, como e-mail, são consequência de uma boa estratégia usando um aplicativo de comunicação, eliminando a descentralização da informação.
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