Pare um momento e avalie o seu trabalho e dos seus colegas. Agora liste quais são os maiores erros cometidos pela Comunicação Interna. Se puder, faça esse exercício com um colega para encontrar pontos convergentes. Isso porque muitas vezes falamos sobre o que profissionais da área devem fazer, mas é preciso de tempos em tempos refletir sobre o que não anda tão bem. E, assim, recalcular a rota para alcançar a melhor performance.
No final de 2022, a empresa britânica Unily apontou os 3 piores erros que profissionais de CI vêm cometendo. Veja se você se reconhece em alguns desses pontos.
- Dizer sim para tudo;
- Compartilhar apenas atualizações operacionais, em vez de táticas;
- Não usar dados para a tomada de decisão.
E por que é tão importante para a Comunicação Interna evitar erros como esses? Uma pesquisa da Poppulo feita com c-levels mostra que o custo de uma Comunicação Interna ruim é de, em média, 19 milhões de dólares por ano.
Outro estudo, desta vez feito pelo Mitchell Communications Group, apontou que a falta de comunicação custa às empresas US$ 37 bilhões (ou US$ 26 mil por colaborador) nos Estados Unidos e no Reino Unido todos os anos.
Neste artigo, falaremos sobre os erros listados acima e como evitá-los no dia a dia da área.
1 – Dizer sim para tudo
Dizer sim para tudo é um dos maiores erros cometidos pela Comunicação Interna. A área, que vem provando seu valor estratégico na organização, não pode deixar de filtrar suas requisições.
O envio de comunicados irrelevantes ou uma estratégia ruim que resulte em envios excessivos de conteúdos estratégicos pode resultar na infoxicação.
Esse excesso pode afastar e desinteressar os colaboradores, o que resulta em desinformação e, consequentemente, em desengajamento. Pessoas passam a não consumir o conteúdo e ficam de fora do que é realmente relevante para o negócio.
A mesma pesquisa mostrou que 62% dos e-mails recebidos pelos funcionários não são importantes para eles diretamente e 70% dos e-mails do escritório são lidos seis segundos após a chegada, o que impacta na produtividade (a estimativa é de até 25 minutos para voltar a mergulhar em uma tarefa interrompida).
Isso mostra a necessidade de um bom filtro por parte de CI: o que é realmente importante? O que vale interromper o trabalho dos profissionais de toda a empresa?
Isso não significa que a Comunicação Interna vai se negar a compartilhar determinada informação, mas encontrar uma alternativa que não sobrecarregue os colaboradores.
Uma opção é usar uma plataforma multicanal, por exemplo, e explorar quais formatos devem ser utilizados para determinados conteúdos. Além de usar dados que mostrem os melhores dias e horários para consumo de informações na companhia.
2 – Compartilhar apenas atualizações operacionais
Quem foca apenas em atualizações operacionais e deixa a comunicação tática de lado está perdendo uma grande chance de deixar um legado na empresa. Isso porque essa segunda categoria aborda comunicações vinculadas a objetivos de negócios e de reforço à cultura organizacional.
É importante salientar que a comunicação operacional, do dia a dia, não deve ser deixada de lado, porque conversa diretamente com a democratização da informação. Entretanto, colaboradores devem estar por dentro dos planos da companhia até mesmo para trabalharem de forma que contribua para os resultados desejados.
Essa virada de chave resulta em uma aproximação entre empresa e profissionais, senso de pertencimento, além do engajamento e uma experiência do colaborador mais positiva.
A descentralização da produção da comunicação pode ajudar nesse processo. Colaboradores deixam de ser receptores e passam a ter papel mais ativo no compartilhamento de informações. Mas, para isso, é preciso contar com ferramentas adequadas, como uma plataforma multicanal de comunicação interna.
Conheça a plataforma Dialog, que destrava a Comunicação Interna, o engajamento e a experiência do colaborador de uma só vez. Nossa solução já alcança mais de 500 mil pessoas em mais de 120 empresas 😉
3 – Não usar dados para tomada de decisão
Por fim, o último erro é ignorar o simples fato de que a Comunicação Interna precisa ser mensurada. O uso de dados para tomada de decisões e justificativa para investimentos não é nenhuma novidade no ambiente corporativo, mas algumas CIs ainda relutam em aplicar a mensuração em suas ações e projetos.
Segundo a PWC, organizações orientadas por dados têm 3 vezes mais chances de relatar melhorias significativas na tomada de decisões em comparação com aquelas que dependem menos de números.
Já falamos algumas vezes aqui no CI Transforma sobre o impacto que o uso de métricas pode ter no trabalho da Comunicação Interna, que vem solidificando sua posição estratégica aos olhos do C-level.
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Segundo dados do State of the Sector de 2022, 61% dos entrevistados acreditam que “análise e mensuração de dados” é uma habilidade que os comunicadores internos devem desenvolver em 2023.
“Antes, o conteúdo era rei, mas agora são os dados que estão tomando a coroa. Acho que, no futuro, o papel de CI evoluirá para ser também um analista de dados. É importante explorar os dados que temos para ver o que está funcionando e o que é mais significativo. Quais são as métricas que mostram o valor do que fazemos? Os dados nos ajudam a melhorar”. É o que defende Rosemary Jean-Louis, vice presidente de gerenciamento de Comunicações e Engajamento na Truist.
Novamente, é preciso falar sobre contar com uma plataforma que ajude a área de Comunicação Interna a não cometer esse erro. Contar com esse apoio da tecnologia otimiza tempo e trabalho de profissionais da área.
A Dialog conta com um dashboard repleto de métricas valiosas para a estratégia da área e da organização.
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