Nos últimos anos, um dos termos mais falados e trabalhados nas organizações é o de employer branding (ou marca empregadora, no bom português). Com papel determinante na atração e retenção de talentos, o assunto faz parte das prioridades do RH de muitas empresas.
De acordo com a Employer Branding Brasil (EBB), o conceito está diretamente relacionado com a gestão da reputação de uma organização como uma empregadora. “Esta reputação é construída ao longo do tempo e inclui diversas ações e estratégias capazes de criar para a empresa uma imagem positiva diante dos colaboradores, clientes e potenciais candidatos”.
Ainda falando sobre o conceito, indicamos o primeiro episódio do dialog talks, que contou com a participação de Bruna Mascarenhas (Smart Comms) e Viviane Mansi (Toyota), especialistas em Employer Branding. Você pode escutar ou assistir a entrevista clicando nos links.
O que NÃO é employer branding?
Para trabalhar com a marca empregadora, é preciso entender alguns pontos que não entram no conceito de employer branding, mesmo que sejam importantes para o clima organizacional. Segundo a EBB, alguns deles são:
- Um ambiente descolado: o escritório da sua empresa, o coworking.
- Rankings: sejam de melhores funcionários de empresas para trabalhar.
- Kits de onboarding e brindes da empresa.
Outro tópico citado pela empresa é a da comunicação interna, que não é considerada employer branding. Entretanto, a área de CI tem uma participação ativa e constante na construção e sustentação dessa marca empregadora. Falaremos disso a seguir.
Alinhe a comunicação interna, externa e employer branding
Para as empresas que ainda não entendem a importância do trabalho da Comunicação Interna como aliada e propulsora da estratégia de employer branding, propomos uma reflexão:
Se a gestão da marca empregadora tem como foco os colaboradores (atuais e futuros), por que não utilizar a área que tem como trabalho diário fazer a ponte entre empresa e profissional?
Além disso, precisamos falar sobre a necessidade de alinhamento entre a comunicação interna e externa. Um fator que prejudica (e muito!) a imagem de uma organização como marca empregadora é a falta de transparência com seus colaboradores.
Por exemplo, se alguma notícia relevante sobre uma empresa, como um projeto ou manifesto, for divulgado primeiramente pela comunicação externa, colaboradores que não estão envolvidos com a ação provavelmente não sabem sobre ela. E ao descobrir dessa forma, possivelmente a empresa perderá credibilidade com seus profissionais.
Esse tipo de falha na comunicação também abre brechas para que inverdades sejam propagadas, como empresas que se posicionam em determinadas causas para o mercado, como diversidade, equidade e inclusão, mas na verdade o que acontece e/ou é comunicado internamente não reflete esse posicionamento.
Isso com certeza impacta na reputação empregadora, afinal, ninguém quer ter fama de “empresa vitrine” (tudo lindo para quem vê de fora, mas dentro a realidade não é bem essa): para um employer branding de sucesso, a organização precisa continuar sendo desejada por quem ainda trabalha ali. Do contrário, a nível de turnover vai subir!
Leia também:
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Comunicação interna + EB = ♥
Sendo assim, a Comunicação Interna precisa estar próxima (ou ativamente envolvida) na construção e sustentação do employer branding da empresa para que possa ajudar a transmitir a imagem de marca empregadora para seus colaboradores.
A EBB enxerga a Comunicação Interna como “a chance única de estreitar o relacionamento entre marca e colaborador” ao propagar:
- Missão
- Visão
- Valores corporativos
- EVP (proposta de valor ao empregado)
O engajamento de colaboradores, que também é uma missão da área de CI, é outro fator que contribui para uma boa estratégia de employer branding. Por fim, investir em Comunicação Interna significa, direta ou indiretamente, investir na marca empregadora olhando pelo viés da pessoa que já trabalha ali, que muitas vezes acaba esquecida quando pensamos em EB.
O trabalho de CI em employer branding também ajuda em um movimento crescente nas organizações de tornar o colaborador cada vez mais protagonista, seja na produção da informação ou em outros projetos.
Pensar na marca empregadora, que tem o objetivo de oferecer a melhor experiência do colaborador, esse caminho é o mais indicado para empresas que querem ter sucesso.
A Dialog e o Employer Branding Brasil criaram um quiz para testar seus conhecimentos sobre a marca empregadora (e como a Comunicação Interna pode ajudar). Para acessar, basta clicar aqui.
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