O reconhecimento do impacto do engajamento dentro das organizações vem tomando grandes proporções nos últimos anos. O tema, inclusive, é prioridade para mais da metade das empresas, como já falamos por aqui.
Entretanto, o que muitos ainda não entendem é que o engajamento que deve ser trabalhado pelas empresas ultrapassa o corporativo, precisa atingir o pessoal também. Isso porque as barreiras que separavam essas duas facetas hoje são bem baixas.
Sendo assim, as companhias precisam olhar para os colaboradores além do vínculo empregatício e, sim, como pessoas com desejos, planos e necessidades. E as que não fizerem isso sofrerão com a perda de talentos.
O RH e a Comunicação Interna têm grande papel no desafio do engajamento e esse foi o tema escolhido para o segundo episódio da nova temporada do Dialog Talks, que contou com a presença da fundadora e diretora da Incanto Comunica, Maria Fernanda Lopes, e do Chief Growth Officer da Dialog, Gabriel Kessler.
A entrevista também apresentou os novos slogan e posicionamento da Dialog: Engajamento pra vida. A startup passou por um processo de rebranding e quer mostrar como seu super app pode ajudar as empresas a adotarem uma visão de engajamento completo, dentro e fora do trabalho.
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A real importância do engajamento dos colaboradores
Para Maria Fernanda, engajamento tem a ver com conexão.
“É de fato a gente criar um ambiente de conexão entre colaborador e empresa. A partir do momento que a gente traz o propósito, o significado do trabalho para o colaborador, criando esse senso de pertencimento, a gente fala da pessoa entregar o seu melhor, seja no profissional ou pessoal”.
No ambiente corporativo, o tema é relacionado à felicidade no trabalho, saúde mental, equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Para as empresas, o engajamento significa ter pessoas que vestem a camisa, alta performance, maior retenção e menor turnover.
Gabriel ressalta que não existe meio engajamento: a pessoa está ou não engajada.
“Se você tem um colaborador que todo dia chega para trabalhar com preguiça, cansado, desmotivado, quanto você acha que vai entregar? Versus alguém comprometida com a empresa? Colaboradores engajados naturalmente dão melhores resultados”.
Ele ainda fala que o engajamento é bom tanto para empresa quanto para o próprio profissional, assim como a falta dele é negativa para ambas as partes.
Engajando times administrativos e operacionais
Os convidados falam sobre as diferenças entre engajar times administrativos e operacionais. A fundadora da Incanto Comunica explica que colaboradores que trabalham em escritório são mais fáceis de se atingir, o grande desafio é alcançar quem está na linha de frente, na operação. E esse público também tem mais dificuldade em ser reconhecido, consequentemente, o engajamento se torna mais difícil.
Gabriel comenta sobre como ainda é comum casos de profissionais operacionais que não se sentem parte da mesma empresa junto com colaboradores que trabalham no escritório.
E a digitalização de CI ajuda a mudar isso e engajar?
Maria Fernanda compartilha uma experiência na qual acompanhou o lançamento de uma rede social corporativa em uma empresa do setor agro.
“Você dá autonomia, você dá empoderamento. Um trabalhador pegou o celular dele e tirou foto arando a terra, preparando a terra para o plantio. Quando a gente conecta, (…) dá voz aos colaboradores, a companhia toda se transforma. Imagina o pessoal do escritório, que de repente nem tinha ideia de como fazia esse plantio, pode acompanhar. Você cria essa conexão, esse engajamento”.
Ela comenta sobre o quão fundamental é conectar os públicos operacionais e administrativos, sem nenhuma distinção. A tecnologia, para ela, permite uma escuta ativa por parte da empresa: a experiência do colaborador será construída a partir de sua opinião, que pode ser coletada de várias formas, com diferentes recursos dentro de um aplicativo corporativo.
“Sou entusiasta da rede social (corporativa) porque de fato ela transforma a maneira como a gente se comunica, se relaciona, trabalha, como a gente faz Comunicação Interna”.
Gabriel também compartilhou um case, no qual colaboradores operacionais de uma empresa de energia elétrica se engajaram muito mais ao usar a rede social corporativa, porque tinham a chance de mostrar seu trabalho.
“Quando você alcança uma pessoa que não tinha acesso (à Comunicação Interna), é transformacional. De fato, a gente passa a transformar e engajar o dia a dia dessa pessoa”.
Falando sobre times engajados, indicamos a leitura do case Unimed Ponta Grossa, que virou xodó e registrou, em pouco tempo, adesão de 80% de colaboradores administrativos e operacionais.
Combo Comunicação Interna + RH para engajar
“RH e CI têm uma relação direta com a qualidade da experiência do colaborador. E Comunicação Interna é impulsionadora e tem de fato um papel estratégico e protagonista nesse processo, nessa jornada. Afinal de contas, devemos criar um ambiente de trabalho de pessoas para pessoas”.
A digitalização das áreas, para ela, é benéfica para democratizar informações, facilitar acesso, resultando em uma comunicação clara, transparente e verdadeira. Tudo isso impactando o engajamento dos colaboradores.
Para Kessler, a união das áreas pode resultar no acesso à informação, melhorar a vida do profissional e, consequentemente, gerar engajamento.
Dialog e o engajamento pra vida
A Dialog assumiu uma nova identidade visual e um novo posicionamento, como contamos por aqui. Durante a entrevista, Gabriel explicou sobre o conceito de engajamento pra vida e como o super app da startup pode ajudar empresas a adotarem esta mentalidade.
“Uma pessoa engajada no trabalho tem muito mais chance de ser engajada na vida e vice-versa, porque naturalmente você vai querer trabalhar e organizar sua vida para poder fazer mais coisas, como atividade física, cuidar dos seus filhos, ir ao mercado, tudo de maneira que consiga aproveitar melhor o seu tempo. Uma pessoa que trabalha 8 horas pode entrar 100, 30 ou 300, tudo vai depender de quanta vontade e qualidade ela faz aquilo”.
E onde entra o super app Dialog nisso? Ele explica que a ferramenta possibilita simplificar a vida dos colaboradores ao otimizar seu tempo, oferecendo a informação necessária para que ela desempenhe suas atividades. Tudo isso indo de encontro com ferramentas como aplicativos de delivery e de aluguel, que servem ao propósito de facilitar a vida das pessoas.
Maria Fernanda complementa ao afirmar que essa conexão significa cuidado, olhando todas as dimensões da vida do funcionário, trazendo equilíbrio entre profissional e pessoal.
“O papel de Comunicação Interna tem ganhado mais viés estratégico nas companhias, mas ainda é um caminho a ser percorrido. Acho que trazer essa conscientização que CI é para pequenas, médias e grandes empresas é fundamental. E a partir do momento que a gente olhar para uma área de CI, aliado com RH, olhando para toda a companhia, para todos os processos de como a gente pode automatizar, simplificar e conectar as pessoas, acho que é aí o pulo do gato”.
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