A gestão da marca empregadora foi certamente um dos temas que ganhou mais espaço nas organizações nos últimos anos. Como já falamos por aqui no CI Transforma em vários momentos, o employer branding e a comunicação interna devem andar de mãos dadas.
De acordo com uma pesquisa do Talenses Group e Gympass, duas das cinco maiores prioridades de RH para 2023 estão relacionadas diretamente ao employer branding. São elas:
- Engajamento e permanência dos talentos na organização;
- Atração de talentos.
Sendo assim, as áreas de CI e RH devem estar mais próximas do que nunca para conseguir trabalhar bem a atração e retenção de talentos, assim como outras partes que formam a marca empregadora dentro da organização.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre o futuro do employer branding e como a Comunicação Interna conversa com isso.
Employer branding e Comunicação Interna
O employer branding e a Comunicação Interna se conectam justamente porque a construção da marca empregadora deve começar de dentro para fora. Quem corrobora esse ponto é Suzie Clavery, co-fundadora do Employer Branding Brasil e gerente-sênior de Employer Branding e People Experience e Comunicação Interna na United Health Group.
“No início das conversas sobre marca empregadora, o foco era na atração de talentos. Hoje, a retenção também se tornou prioridade. Isso porque employer branding é formado de dentro para fora”, afirmou Suzie ao Dialog Talks.
Isso porque criar uma bela vitrine quando o interior da loja não reflete o que é prometido tem efeitos negativos para a reputação da empresa.
Esses efeitos impactam na retenção de talentos e, consequentemente, na atração de novos profissionais.
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Em outro artigo, falamos sobre como o trabalho de Comunicação Interna em employer branding também ajuda em um movimento crescente nas organizações de tornar o colaborador cada vez mais protagonista, seja na produção da informação ou em outros projetos.
Futuro do employer branding
De acordo com a Employer Branding Brasil, o futuro das conversas e iniciativas relacionadas à marca empregadora é promissor e que “apostar nas estratégias de employer branding poderá ser a chave para mostrar o diferencial da empresa”.
A EBB compartilhou 6 dicas para empresas se prepararem para esse futuro:
- Manter a cultura organizacional bem definida;
- Identificar o perfil desejado;
- Desenhar uma estratégia e manter seu objetivo de forma clara;
- Manter uma boa comunicação e uma equipe especializada no assunto;
- Fornecer um ambiente de trabalho saudável e que agregue valor;
- Usar as tecnologias e conhecimentos sobre o futuro do employer branding.
Além disso, as tendências para a marca empregadora em 2023 foram divulgadas durante o World Employer Branding Day, que aconteceu em Lisboa (Portugal). A lista conta com temas importantes, como liderança autêntica, comunidades inspiradas, tecnologia inteligente, trabalho híbrido e empoderamento dos colaboradores.
Como CI pode ajudar?
Pensando nas 6 dicas listadas acima, a Comunicação Interna tem papel direto ou indireto em quase todos. Vamos focar nos pontos 1 e 4 a seguir.
Cultura e comunicação
A Comunicação Interna pode e deve atuar como apoio à cultura organizacional. Além disso, a cultura é um dos pilares base do trabalho de CI, afinal de contas, se a comunicação não refletir ou mostrar os valores, missão e valores, como haverá identificação por parte dos colaboradores?
Usar a CI para relacionar as iniciativas, projetos e ações das áreas dentro do negócio com os pilares da cultura ajuda a torná-la presente e mais “palpável”, fomentando senso de identificação pelos profissionais, ponto crucial para a atração e retenção de talentos.
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Comunicação clara!
A transparência é dever e consequência do trabalho da Comunicação Interna. A estratégia da área deve contemplar todos os colaboradores, independentemente de fatores externos, como diferentes turnos e locais de trabalho.
A democratização da informação é peça chave para um bom employer branding. Pessoas querem ficar onde se sentem seguras e quando há confiança na empresa. E isso só é possível com uma Comunicação Interna eficiente.
Falhas na comunicação abrem brechas para que boatos e inverdades sejam propagados, como empresas que se posicionam em determinadas causas para o mercado, DEI e ESG, mas na verdade a realidade não reflete esse posicionamento.
Contar com uma equipe para cuidar exclusivamente da Comunicação Interna também é importante. Hoje, muitas empresas delegam a responsabilidade da comunicação com colaboradores a profissionais de outras áreas, que precisam equilibrar esse escopo com outras atividades não relacionadas.
Segundo a pesquisadora e especialista em comunicação Michele Medeiros, a área de Comunicação Interna se mostra necessária para ajustar e alinhar a comunicação humana que flui naturalmente e direcioná-la de acordo com os objetivos organizacionais e das expectativas dos colaboradores nas empresas.
Confira a entrevista na íntegra e saiba como implementar e/ou melhorar sua Comunicação Interna!
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