Das rotinas das áreas ao negócio, eles podem te ajudar a não se desgrudar da estratégia da empresa
Já parou para pensar alguma vez na quantidade de decisões que você toma ao longo de um dia? Não, não estou falando daquelas no trabalho.
Decisões do dia a dia mesmo: devo ir de transporte público ou de transporte de aplicativo para o compromisso que tenho mais tarde? Qual é o melhor dia para fazer as compras do mês? Que filme devo assistir nesta noite?
Essas são apenas algumas escolhas, mas, enquanto exemplos, certamente irão ajudar você a lembrar de outras inúmeras situações.
Pois bem, pode parecer que não, mas grande parte delas é baseada em dados. Sim! Preço, tempo, duração… Todos esses fatores são dados que ajudam a guiar as nossas escolhas.
Mas por que estamos falando disso?
Apesar de ser algo normalizado nas nossas vidas pessoais, existe uma resistência em usar dados para tomar decisões no trabalho, de acordo com a pesquisa realizada ano passado pela Salesforce. Isso acontece mesmo em meio a outros estudos que mostram, justamente, que basear as decisões em dados aumenta a produtividade e o ganho médio das empresas.
Isso se deve a alguns motivos, mas, entre eles, existe um que podemos enxergar nas próprias conversas de trabalho: a enorme confiança na percepção pessoal, na observação prática e, principalmente, na experiência profissional. Afinal, o mercado valoriza o atributo do conhecimento construído ao longo de anos, não é mesmo?
Mas a realidade é que dados são nossos aliados e, inclusive, podem ser complementares aos “insights” e impressões prévias que temos a partir da experiência adquirida diariamente com as tarefas do nosso cargo. Portanto, veja a seguir algumas razões para não temer e, principalmente, confiar em dados no meio corporativo.
Mais produtividade
Observar dados de produtividade, como a quantidade de horas necessárias para entregar uma tarefa, bem como seu retorno para a área ou a empresa, permite entender, com mais precisão, se os colaboradores podem embarcar em novos projetos, seguir no que estão ou, até mesmo, consertar a forma como uma tarefa é realizada.
Isso é uma vantagem para gestores, que podem gerenciar melhor a alocação de recursos humanos e financeiros nas atividades do setor; e também para quem não ocupa cargo de gestão, mas que pode apontar quais tarefas trazem um retorno efetivo para a empresa.
Mais flexibilidade
O mundo muda muito rapidamente, e não se adaptar na mesma velocidade pode nos levar à tomada de decisões equivocadas sobre a operação e o negócio, baseadas em informações ultrapassadas. Por consequência, usaremos mal nossas horas de trabalho, nossa energia, as ferramentas, os sistemas e outros recursos da empresa.
Ter dados atualizados em mãos e observá-los regularmente ao longo de um período, permite que nós promovamos ajustes em tarefas e projetos de forma mais ágil e assertiva. Não é preciso esperar o fracasso ou o êxito de uma iniciativa para corrigir (ou confirmar) o caminho escolhido.
Mais precisão nas previsões
A capacidade de planejar o futuro e traçar estratégias aderentes às tendências é uma característica fundamental para as empresas que querem ser competitivas e sustentáveis no mercado a longo prazo. Nesse caso, trabalhar com dados é um meio seguro para estar sempre próximo do que o cliente deseja hoje e, provavelmente, vai desejar mais à frente.
Entretanto, assim como na correção de percursos, não basta ter os dados, pois eles não irão apontar caminhos sozinhos. É preciso atualizá-los e acompanhá-los regularmente, cruzando com outras hipóteses e informações disponíveis no mercado para encontrar oportunidades de novos produtos e de experiências para o cliente.
Mais embasamento nos argumentos
Dados viram informações e informações são uma forma de poder. Com eles em mãos, o debate de ideias enriquece e alavanca a busca por argumentos. Além disso, apresentar fatos em vez de suposições traz autoridade no tema para o colaborador, referenciando-o como uma fonte de conhecimento segura – ou, melhor, pouco suscetível a achismos – dentro da empresa.
E a Comunicação? Como fica nessa história?
Falamos bastante sobre a correlação dos dados com o negócio e a produtividade. Contudo, não devemos enxergá-los como um recurso exclusivo de executivos ou gestores, profissionais que ocupam os mais altos cargos e que tomam as decisões que podem definir o sucesso e o fracasso da empresa. Enquanto profissionais de Comunicação (e de qualquer outra área) podemos (e devemos!) investir em ferramentas de captura e mensuração de dados.
No caso específico da Comunicação, estamos falando da performance, por exemplo, de conteúdos postados em intranet e e-mails marketing disparados. Olhando apenas alguns indicadores básicos, você encontra informações estratégicas valiosas, como:
- Qual é a faixa de horário – começo da manhã, próximo/depois do almoço, fim do dia etc. – que os funcionários mais dedicam ao consumo da comunicação;
- Qual é o dia ideal para disparar um e-mail marketing a fim de garantir a maior quantidade possível de cliques;
- Que tipo de texto no assunto mais atrai o leitor? Se são os provocadores ou aqueles que já entregam o tema central do e-mail;
- Colocar colaboradores em imagens ou depoimentos nos e-mails marketing aumenta, efetivamente, a quantidade de cliques?
Esses são apenas alguns exemplos de informações que podem ser verificadas e que apontam caminhos importantes para a Comunicação que quer alcançar as pessoas de forma mais efetiva. A partir desses indicadores, é possível aumentar o valor estratégico da área. Ao estar munida de dados, ela se torna capaz de comprovar o sucesso de sua atuação e direcionar, com precisão, as melhores táticas para potencializar o impacto de uma divulgação.
Consequentemente, o time passa a ser mais envolvido em outras áreas da empresa no momento da construção de campanhas de comunicação. Isso faz com que a área deixe de ser vista apenas como uma etapa – por vezes, sendo vista até como barreira – na hora de dar visibilidade ao lançamento de um produto, um novo benefício, um evento etc.
E aí? Ficou convencido da importância do uso de dados? Comente abaixo sua experiência e conte como eles transformaram a sua empresa!
O texto acima foi produzido por um parceiro Dialog, tendo seus direitos reservados. A Dialog não se responsabiliza pelo conteúdo deste artigo, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
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