Da memória empresarial off-line ao protagonismo das pessoas on-line

por | 13/03/2024 | Incanto Comunica, Parceiros, Profissional de CI

Qual é a conexão que a área de Comunicação Interna tem com a memória empresarial? Por muitas vezes, esse tema vem à tona quando a empresa está prestes a celebrar uma data comemorativa importante, como 50 ou 100 anos da existência, fazendo com que o time de CI seja acionado para colocar de pé uma campanha. 

De acordo com uma pesquisa da Aberje, publicada em 2020 e intitulada “A História e a Memória Empresarial nas Organizações no Brasil”, para 83% das empresas participantes o programa de memória empresarial é uma importante ferramenta de comunicação. No entanto, apenas 18% dessas empresas contam com programas formais nesse sentido; sendo que 50% delas vêm trabalhando o tema há mais de 15 anos e 40% atuam nessa estratégia entre 6 e 15 anos. 

Outro importante dado são os motivos que levam as empresas a estruturar a área. Os principais são: a preservação da identidade corporativa e da coerência institucional (48%); trabalhar a memória como agente catalisador no apoio aos negócios e elemento de coesão entre responsabilidade social e histórica (43%) e estímulo ao sentimento de pertencimento dos colaboradores (38%).

E qual o papel que nós, comunicadores, temos diante disso? Seja para divulgar, comunicar, inspirar as pessoas ou auxiliar na preservação da memória. Seja atuando no bairro, na cidade, no país ou na empresa em que trabalhamos. Quando pensamos no ambiente corporativo, como a Comunicação Interna pode tornar essa história mais viva no dia a dia das pessoas? 

Na minha jornada profissional, trabalhar com memória sempre me acompanhou: já transcrevi depoimentos de história oral, já organizei arquivos, já selecionei muito material que deveria ou não ser descartado, já fiz exposição, já realizei pesquisa para livro e já entrevistei muitas pessoas com fins de resgate e preservação de memória. 

Longe de dar uma resposta definitiva sobre o tema! Sabemos que a comunicação e a história estão de mãos dadas, inspirando ações, gerando conhecimento e impactando pessoas. Se antes a memória estava restrita a centros físicos, preservada em pastas de arquivos, hoje – com a tecnologia na palma da nossa mão – a história está mais viva e pulsante do que nunca. É justamente aqui que entra a conexão entre esses temas. 

Além dos diversos produtos incríveis que podem ser gerados por meio dessa parceria, como livros comemorativos, exposições, documentários, palestras de sensibilização, concursos de histórias e muito mais, uma rede social corporativa tem um alto potencial de trazer a memória empresarial para o dia a dias das pessoas de forma significativa e impactante.

Como sempre fazemos em nossos artigos, listamos algumas ideias que podem ser aplicadas a partir de funcionalidades Dialog. Assim, ajudamos você, profissional de CI, nessa missão! 

Dê protagonismo às pessoas

Uma das principais características da rede social corporativa é poder dar voz às pessoas, permitindo que elas contem histórias de um jeito único a partir da forma como são e enxergam as coisas. Imagine quantas histórias fantásticas podem florescer ao abrirmos espaços de escuta para a geração de conhecimento! 

Resgate a história

Proponha ações gamificadas visando a coleta de materiais e de fatos que contem a história da empresa. 

Compartilhe essa memória

Que tal pensar em uma campanha interna que contextualiza a história do país com a empresa? Você pode fazer isso de forma dinâmica e interativa, seja por meio de postagens ou exposições virtuais.  

Lance um quiz

Essa modalidade de interação é uma forma divertida de saber como está o conhecimento geral do público interno e de reconhecer quem sabe toda a história da empresa.

De qualquer forma, independentemente da ação desenvolvida, é importante criar uma comunicação que conecte pessoas e propósitos e promova histórias envolventes. Só assim a conexão entre com a história passa a fazer sentido. Afinal, são as pessoas que escrevem essa história diariamente. 

Assinatura Incanto - Mafe

O texto acima foi produzido por um parceiro Dialog, tendo seus direitos reservados. A Dialog não se responsabiliza pelo conteúdo deste artigo, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

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