Comunicação Interna é sobre informar e ouvir o que o colaborador tem a dizer

por | 28/02/2024 | Comunicação Interna, Parceiros, Supera Comunicação

A Comunicação Interna existe para informar tudo o que acontece na empresa, certo? Você recebe a demanda da área cliente, desenvolve uma estratégia de divulgação e apresenta soluções de comunicação. Mas quando é que vamos, de verdade, ouvir o que o colaborador tem a dizer e trazer respostas para suas perguntas?

Pode parecer algo muito simples, mas uma coisa é fato: toda divulgação sobre benefícios tem mais engajamento do que um assunto de segurança da informação – com todo respeito ao time de Compliance. Isso acontece porque o colaborador está totalmente conectado ao tema de interesse. Ele quer saber aquela informação! Ele tem a sensação de que foi ouvido em algum momento e vai receber uma resposta, mesmo que negativa, em casos de aumento do plano de saúde, por exemplo.

No final, a lógica de ouvir as dúvidas primeiro e, na sequência, comunicar as respostas que o colaborador deseja saber é seguida. De quebra, a área de Comunicação Interna consegue colocar em prática uma demanda da área de Benefícios, por exemplo, e ainda engajar na comunicação junto dos colaboradores. É o match perfeito!

Mas e os outros assuntos?

Saber ouvir é uma dádiva. Saber comunicar também. E claro, temos que sempre trabalhar com o cenário mais realista possível: todas as áreas procuram a Comunicação Interna para divulgar o seu projeto. É compreensível, já que as equipes trabalham arduamente em suas demandas e querem trazer luz e divulgação para elas. Mas como é possível conciliar determinados temas ao interesse genuíno dos colaboradores? Com estratégias de comunicação e ganchos de atratividade!

Vamos voltar ao assunto de segurança da informação. Todos (ou quase todos) sabemos o básico: é importante ter cuidado com o que divulgamos nas redes sociais; não devemos abrir e-mails com remetentes suspeitos; não é ideal deixar anotado senhas no papel etc. Então, o que mais é necessário saber? Para obter essa resposta, que tal perguntar aos colaboradores quais são as principais dúvidas? 

Veja alguns caminhos:

  • Elabore uma pesquisa rápida via Google Forms sobre o assunto e envie para um determinado grupo de pessoas, como embaixadores da comunicação ou colaboradores naturalmente mais engajados;
  • Peça aos líderes para que, em um DDS ou uma reunião rápida com o time, questione os colaboradores sobre as principais dúvidas em relação ao assunto;
  • Para aqueles que possuem redes sociais corporativas, como a Dialog, use o recurso de enquete para mapear os temas de maior interesse.

A ideia é sempre incluir o colaborador no processo de divulgação e ouvi-lo, mesmo que informalmente. Assim, a Comunicação Interna gera mais proximidade, conectividade e engajamento com as equipes, pois é sempre importante trazer o colaborador para o centro do assunto que você deseja comunicar.

Depois de ouvir e incluir, é hora de comunicar

Ainda no exemplo da segurança da informação: é claro que existe uma gama de assuntos relacionados ao tema que a área de Compliance deseja divulgar – LGPD que o diga. Aqui, cabe à Comunicação Interna criar ganhos de atratividade na divulgação! Uma vez que o processo de ouvir e incluir já aconteceu, no cenário ideal, temos que costurar temas de interesse e temas prioritários em uma comunicação mais atrativa, sem medo de inserir novos contextos na divulgação

  • Etapa 1
    Após ouvir os colaboradores sobre as principais dúvidas do assunto em questão, faça uma lista daquilo que aparece com mais frequência e apresente esse relatório à área cliente. Junto dela, selecione os assuntos que dão match: aquilo que a área deseja comunicar com aquilo que os colaboradores desejam saber. Inicie a divulgação por esse caminho.
  • Etapa 2
    Com essa parte da divulgação resolvida, tente trazer os demais assuntos prioritários para a realidade dos colaboradores. Entendemos que a área cliente pode ser muito técnica, mas traga na sua estratégia a possibilidade de simplificar os assuntos para gerar mais proximidade.
  • Etapa 3
    Aposte em uma comunicação centrada no colaborador. Em vez de explicar simplesmente o que é LGPD, por exemplo, mostre como a lei interfere na vida do colaborador, tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal. É necessário gerar conexão e ganchos de atratividade.
  • Etapa bônus
    Segmente a comunicação e, quando possível, direcione-a para os públicos internos de uma forma mais específica. Exemplo: colaboradores administrativos usam o computador na maior parte do tempo e têm mais interesse em saber sobre o recebimento de e-mails com remetente duvidoso do que colaboradores de Vendas, que usam mais o celular e precisam saber sobre notificações push.

O que mais podemos ouvir e comunicar?

Dentro de uma empresa, temos diferentes perfis de colaboradores, com pessoas de diversas gerações e bagagens de conhecimento. Cada um tem uma necessidade específica de saber algo e a companhia também precisa comunicar suas estratégias de negócio. Atrelar tudo isso é como costurar uma colcha de retalhos, que no final precisa fazer sentido!

Atualmente, percebe-se uma tendência em trabalhar com determinados temas em Comunicação Interna, como ESG, marca empregadora e Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). E é claro que esses assuntos estão totalmente ligados ao fato de que precisamos ouvir o que o colaborador tem a dizer. 

Afinal, não é possível desenvolver iniciativas internas de ESG, como um projeto de reúso de água ou o desenvolvimento de ações sociais na comunidade, sem escutar as nossas pessoas e envolvê-las nas atividades. Também não tem como desenhar um programa estruturado de marca empregadora sem ouvir o que os colaboradores estão falando interna e externamente sobre a empresa. E, óbvio, se não tem Diversidade, Equidade e Inclusão no ambiente de trabalho nem adianta vender essa imagem, pois ela não se sustenta!

Em qualquer projeto que vamos divulgar ou construir, ouvir a opinião dos colaboradores pode gerar ideias para uma comunicação mais atrativa e eficiente.

O texto acima foi produzido por um parceiro Dialog, tendo seus direitos reservados. A Dialog não se responsabiliza pelo conteúdo deste artigo, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

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