2022 está logo aí e chega a hora de falar sobre as tendências de Comunicação Interna para o novo ano. O que se sabe até agora? O que podemos esperar da comunicação neste rumo ao pós-pandemia?
Essas perguntas foram respondidas no 15º episódio do Dialog Talks, que contou com a participação do diretor-executivo da P3K Comunicação, Elizeo Pereira, e da gerente de Planejamento e Estratégia da P3K Comunicação, Pâmera Ferreira.
Você pode assistir a entrevista na íntegra clicando no player abaixo:
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Antes de tudo, o contexto
Elizeo começa explicando que as tendências são ditadas pelo contexto e, mais do que nunca, a situação atual pauta várias coisas no curto e longo prazo.
“Acho que a pandemia trouxe para a gente diversas outras perspectivas que não eram olhadas ou que não tínhamos coragem de encarar de frente e que impactam o segmento de forma muito profunda”, comenta.
Ele ainda fala sobre como o período contribuiu para o aprendizado em relação ao processo de comunicação dentro das organizações, como o aumento da digitalização de processos e canais.
Para finalizar, o profissional vê os modelos de trabalho, que ainda estão indefinidos, como norte das tendências da área.
Tendências de Comunicação Interna
Os convidados citam 3 tendências:
1) Estratégia e cultura
Com as mudanças nos modelos de trabalho, será necessário um trabalho intenso de reforço da cultura organizacional, resgatando a essência da organização, como o propósito. A Comunicação Interna será a responsável por “manter a chama viva”.
2) Onboarding e engajamento
O trabalho remoto permitiu a contratação de colaboradores que moram longe das sedes das empresas. Sendo assim, o desafio de receber bem e engajar esse novo funcionário faz e continuará fazendo parte das responsabilidades da área de CI. O engajamento dos demais profissionais também entra nesta categoria.
3) Experiência do colaborador
De acordo com a gerente da P3K, empresas que viviam de discurso foram esquecidas de certa forma enquanto outras permitem que seus colaboradores vivenciem de verdade sua essência e cultura, mesmo longe.
“Acredito que uma tendência, junto com esse processo de reforço da comunicação da cultura da organização, vai ser a CI contribuir com os novos ritos, de onboarding, de jornada do colaborador (…). Porque os limites físicos não são mais um fator de retenção, se as empresas não trabalharem isso, haverá grandes perdas de talentos”, afirma Elizeo.
Comunicação Interna em 2022 e pós-pandemia
Quando perguntado sobre temas que seguem fortes para o próximo ano, Elizeo cita a saúde mental e ESG, que já foram abordados em outros episódios desta temporada do Dialog Talks, confira! Outro ponto citado por ele é a adaptação da liderança aos diferentes modelos de trabalho, saindo do controle para a confiança.
Para Pâmera, a área seguirá com a posição estratégica que ocupa hoje, orientando colaboradores sobre protocolos e cuidados, revisão de processos, ouvindo os profissionais e adaptando iniciativas para aqueles que trabalham em casa, na empresa e/ou ambos.
A gerente de Planejamento ainda fala sobre a tendência de a CI agir como parceira de negócios (business partner) e consultora das áreas e o papel da comunicação no Employer Branding.
“Essa parceria e esse andar de mãos dadas é fundamental para que a gente consiga entregar aquilo que precisa na organização, sejam nos resultados ou nos reflexos, na experiência do colaborador”, comenta.
Dicas para profissionais de CI em 2022
Os convidados compartilharam dicas práticas para os profissionais de Comunicação Interna se prepararem para o novo ano:
- Se planeje;
- Utilize métricas;
- Garanta engajamento e resultados da organização;
- Dê voz e ouça os colaboradores.
“Se você não mensura a Comunicação Interna, está na hora de colocar no planejamento de 2022”, finaliza Pâmera.
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