Como o tom de voz certo para a Comunicação Interna pode transformar cada colaborador em um vendedor da sua marca

por | 23/05/2024 | Comunicação Interna, Employer Branding, Parceiros, Portal

Na grande maioria das empresas, a comunicação interna tem um papel fundamental na disseminação de informações e na construção de uma cultura organizacional coesa, ou seja, que faça sentido de ponta a ponta. Mais do que isso, além de uma narrativa assertiva, a comunicação certa pode transformar cada colaborador em um defensor da marca, muitas vezes até em um vendedor. 

O ditado popular “boca a boca” sempre foi uma poderosa ferramenta de marketing. Quem nunca ouviu a frase “o boca a boca é o melhor marketing que existe”, que atire a primeira pedra. 

O que as pessoas falam, seja no mundo real ou virtual, para elogiar um produto excepcional ou até para criar alertas sobre uma experiência negativa é ainda mais importante do que a própria qualidade do produto/serviço. 

Um estudo da Edge by Ascential, marca de análise e mensuração de empresas no varejo online, aponta que um produto pode aumentar suas vendas em até 5% a cada dez comentários. Outros estudos dela ainda apontam que 97% dos consumidores dizem que as avaliações influenciam na sua decisão de compra, 45% deles leem os comentários antes de fazer uma compra na loja e 47% dos shoppers na América Latina compram no Mercado Livre baseados em reviews.

No Brasil, a gente faz pessoas e produtos ficarem famosos simplesmente porque “pegou”, porque caiu no gosto do público. 

Mas será que essas narrativas podem ser moldáveis? 

A resposta é sim, na maioria das vezes. 

Tudo bem, mas como a Comunicação Interna pode transformar o colaborador em um vendedor? 

As conversas entre colegas de trabalho podem influenciar a percepção das pessoas sobre a empresa, seus valores e seus produtos ou serviços.

Imagine só uma situação: um colaborador recebe uma comunicação interna sobre um novo produto. Se essa comunicação for feita de forma desinteressante, confusa ou pouco envolvente, é provável que o colaborador não absorva a informação ou, pior ainda, a interprete de maneira negativa (e é aqui que o caldo entorna)

Por outro lado, se a mensagem for entregue com um tom de voz adequado, que inspire confiança, entusiasmo, clareza e que fale de igual pra igual com esse colaborador, incluindo o colaborador como interlocutor dessa mensagem, as chances de engajamento e disseminação da informação aumentam significativamente. 

É aqui que entra a importância de cultivar o tom de voz certo para a comunicação interna. Esse tom vai além das palavras escritas ou faladas; ele engloba a personalidade da empresa, seus valores e sua cultura. 

Anote isso: personalidade da empresa. 

Isso porque um tom de voz consistente e alinhado com a identidade da marca ajuda a criar uma conexão emocional com os colaboradores, aumentando sua motivação e comprometimento. Afinal, pessoas têm personalidade e outras pessoas se conectam com isso. Por que para as empresas seria diferente? 

Quando o tom de voz é positivo e empático, cria conexões e pode inspirar os colaboradores a se tornarem embaixadores da marca. Quando se sentem valorizados e bem-informados, os colaboradores têm mais disposição para compartilhar as mensagens da empresa com colegas, amigos e familiares. Eles se tornam não apenas receptores passivos de informação, mas participantes ativos na construção da reputação da empresa, que além de tudo também contribui para o aspecto de uma Marca Empregadora.

Ok. Até aí parece fácil.

Então, é só falar com jeitinho? 

Não!

É preciso ter estratégia. 

Então, pega o papel e a caneta de novo para anotar: 

  1. Conheça o público interno: compreender as necessidades, expectativas e preocupações dos colaboradores é fundamental para adaptar o tom de voz de forma eficaz. Isso pode ser feito por meio de pesquisas, mas principalmente indo “a campo”. Assim, circule pela empresa, saiba quem são as pessoas, o que elas fazem e quais são seus sonhos. 
  1. Transparência e autenticidade vai te levar longe: os colaboradores valorizam a honestidade e a transparência. Um tom de voz autêntico, que reconheça tanto os sucessos quanto os desafios da empresa, é essencial para construir confiança. Pessoas se conectam com pautas genuínas, seja uma. 
  1. Incentivos e reconhecimento: reconhecer e recompensar os colaboradores que contribuem ativamente para a disseminação da mensagem da empresa são formas de estimular um comportamento semelhante em outros membros da equipe. “A fala inspira, mas o exemplo arrasta.” – Lembra? 
  1. Feedback constante: a comunicação interna deve ser um processo contínuo de troca de informações. Solicitar feedback dos colaboradores e estar aberto a ajustes é essencial para manter o tom de voz relevante e eficaz, ou seja, você vai precisar de ajustes no caminho e tá tudo bem. Pergunte sempre: “Faz sentido pra você?”

Para resumir: o tom de voz certo para a comunicação interna não só informa, como inspira. Não só orienta, como cria exemplos. Não só induz, como conduz. 

Quer colaboradores que defendem sua marca e que impactam diretamente na sua receita? Cultive uma comunicação inclusiva, transparente e autêntica. O resto, eles vão fazer por você. 

O texto acima foi produzido por um parceiro Dialog, tendo seus direitos reservados. A Dialog não se responsabiliza pelo conteúdo deste artigo, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

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