Uma das siglas mais comentadas no momento é a ESG (Environmental, Social and Governance – ambiental, social e governança, em português). De acordo com o Google Trends, o interesse pelo termo ESG atingiu, em 2021, o nível mais alto em 16 anos. A procura neste ano já é quatro vezes maior do que a média de 2020 e 13 vezes superior ao comparar com 2019.
Não só a busca para entender ESG vem crescendo ao longo dos anos, mas a cobrança para que as empresas olhem para esses aspectos com mais atenção. A “pressão” pelo assunto vem de vários lados, principalmente de cima, como comprova a pesquisa realizada pela Talenses Executive:
- 28% – Acionistas ou investidores;
- 28% – Sociedade engajada de forma geral;
- 21% – Obrigações regulatórias de determinados investidores e/ou setores de atuação;
- 19% – Liderança da empresa;
- 4% – Colaboradores.
E como todo tema que movimenta o mercado, surgem muitas dúvidas e mitos a respeito. Afinal de contas: como o ESG se aplica na prática? Como começar a fazer? É só para grandes empresas?
Essas e outras dúvidas foram esclarecidas no quinto episódio do Dialog Talks, que contou com a participação da Diretora de Conteúdo e Relações Institucionais no Great Place to Work, Daniela Diniz.
Você pode assistir o programa na íntegra clicando no play abaixo.
Uma breve explicação sobre ESG
ESG representa um conjunto de práticas aplicadas nas categorias ambientais, sociais e de governança corporativa. São os princípios que devem nortear a empresa.
“São três elementos que avaliam o impacto da sustentabilidade do negócio ou da empresa e seu próprio investimento. Social avalia relações de trabalho, aspectos de confiança, de ética no trabalho e de diversidade. Aspectos de governança, em que a gente fala em ter um conselho independente, também entram as questões de ética e confiança. E os aspectos ambientais com todo o impacto do negócio nas questões relativas ao meio ambiente”, detalha Daniela Diniz.
A diretora do GPTW ainda comenta que o ESG – para os investidores – é um medidor de sustentabilidade nas três categorias, mas também “é um indicador importante para avaliar mais do que o ganho, o risco”.
Quem cuida de ESG?
ESG deve fazer parte da cultura da empresa. O pontapé varia de acordo com as organizações: existem aquelas que criam um departamento ESG, outras inserem a demanda em RH, Comunicação Interna, Marketing ou até mesmo criam uma equipe com profissionais de vários departamentos.
E para inserir o tema na cultura corporativa, é preciso envolver as pessoas. “Se você não treina, se não desenvolve as pessoas sobre isso [ESG], não consegue ter uma cultura. Aí não importa a estrutura, o mais importante é que faça parte do DNA, do valor da empresa”.
Para a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e a Rede Brasil do Pacto Global, uma empresa que quer ser ESG precisa:
No próximo artigo sobre ESG, Daniela Diniz conta se a digitalização pode ajudar na estratégia, qual o papel de RH e CI no tema e, por fim, como a diversidade conversa e impacta o ESG.
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