Qual o impacto da Comunicação Interna nas finanças do negócio? De acordo com uma pesquisa feita com C-levels pela empresa irlandesa Poppulo, o custo de uma Comunicação Interna ruim ou até mesmo a ausência dela para as empresas é de, em média, 19 milhões de dólares por ano.
Então, como parar de perder dinheiro e passar a aumentar os resultados no caixa da sua empresa a partir da Comunicação Interna? Esse foi o tema discutido na estreia da terceira temporada do Dialog Talks, projeto voltado para profissionais de CI, RH e Inovação.
O entrevistado do episódio é Hugo Godinho, CEO da Dialog, co-founder e membro do conselho da empresa. O executivo vem do Grupo In Press, que faz parte da rede global Omnicom, do qual é sócio e onde teve atuação marcada por movimentos estratégicos, sempre embasados em inovação.
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Impacto da Comunicação Interna nas finanças do negócio
O dado da Poppulo dá a dimensão do impacto da Comunicação Interna nas finanças do negócio. Segundo a pesquisa, a média do prejuízo financeiro causado pela ausência ou trabalho ruim da Comunicação Interna é de US$ 19 milhões, mas o valor varia entre US$ 5 e US$ 50 milhões nos EUA e na União Européia, enquanto fica entre £ 4,5 – £ 45 milhões no Reino Unido.
O estudo explica esses valores como o resultado de prejuízos causados por falha em “iniciativas do negócio”: 67% dos executivos seniores e C-level entrevistados disseram que a Comunicação Interna ruim ou ausente afetou negativamente o sucesso de iniciativas importantes da empresa em 2021, tais como apoio em ações, treinamentos e experiência do cliente.
A pesquisa ainda afirma que as cifras podem ser ainda maiores porque os números acima não consideram “impacto monetário de comunicações ruins na produtividade e desgaste de funcionários, por exemplo”.
Esses números mostram um caminho de transição para que a Comunicação Interna deixe de ser vista como custo e ocupe espaço como uma área que respalda positivamente a saúde financeira da empresa. A principal forma de estimular a produtividade, que vai levar a melhores resultados, é o engajamento do colaborador.
“Se você tem uma Comunicação Interna eficiente, você passa a estar, de fato, mais próximo dos funcionários. Conseguir engajar e entender de forma autêntica o que fazem eles se mobilizarem em torno de uma causa”, afirma o CEO.
O executivo ainda compara CI a um pano de fundo da experiência do colaborador, que passa por muitos pontos, como bem-estar e benefícios, mas que sempre está atrelada à comunicação.
“A gente tem a comunicação como uma grande aliada e até diria que a cola entre todas essas etapas [da experiência e jornada do colaborador]”, complementa Godinho.
Comunicação Interna e Experiência do Colaborador
Ainda falando sobre a relação entre experiência do colaborador (EX) e Comunicação Interna, uma grande tendência para a área em 2023, Hugo explica como CI pode trabalhar o tema e de que forma isso reverbera no financeiro.
Ele cita estudos da Willis Towers Watson, em que 90% das empresas entrevistadas enxergam EX como uma prioridade, e de Josh Bersin, que relaciona a experiência com satisfação do cliente e a retenção de talentos.
“Parece óbvio, mas quando a gente bota um número e começa a medir, é muito interessante porque começa a falar a língua do financeiro, eventualmente dos decisores, dos C-levels”, comenta.
Hugo ainda explica que não há uma boa experiência do colaborador sem uma base de comunicação e de confiança, sem um canal feito com bons RH e CI: “A comunicação é a base de tudo. Precisamos chegar onde as pessoas estão, esse é o nosso lema e é para isso que a gente tem trabalhado”.
“Comunicação Interna e experiência do colaborador estão muito próximas e, juntas, elas movem o ponteiro porque eles são concretos, eles deixam de ser intangíveis”, afirma.
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A tríade de sucesso
Vários estudos comprovam a relação entre engajamento e produtividade e, consequentemente, resultados financeiros. Por outro lado, CI e engajamento também andam lado a lado. Mas como é a relação entre os 3 pontos? Como trabalhar bem essa dinâmica?
“Eles estão muito conectados. Uma boa comunicação gera uma boa jornada do colaborador, que faz reter e evitar turnover, evitando perdas financeiras. Pelo contrário, a gente gera até ganhos”, sintetiza.
A estratégia de Comunicação Interna se torna, assim, primordial. É preciso alcançar e trabalhar o engajamento junto com a experiência do colaborador, principalmente os operacionais que muitas vezes são alcançados por modelos obsoletos de CI.
“Uma comunicação bem feita garante que a mensagem chegue na ponta, seja para a pessoa mais dispersa, passando pelo estagiário, até o presidente. É criado um canal de comunicação com a empresa, e entre as pessoas. É facilitada a aproximação da liderança e a conexão entre pessoas. Esses atributos fazem com que a gente vá para outro patamar”, explica o executivo.
Ter um bom entendimento do hábito dos colaboradores, por meio de dados geridos pela Comunicação Interna, ajuda no planejamento de canais de forma mais estratégica, promovendo mais engajamento e aproximação entre funcionários e organizações.
“Essa proximidade, com a pandemia, se tornou um divisor de águas nas empresas: ou você é próximo ou você está distante e tende a perder seus talentos, sua mão de obra, sua força de trabalho. Então, a Comunicação Interna nunca foi tão importante de ser feita de maneira inteligente, sistemática e na hora certa, no lugar certo, com o apoio de soluções”, refletiu.
Para o CEO da Dialog, o uso de ferramentas que ajudam a Comunicação Interna contribui para o engajamento e a experiência do colaborador impactam diretamente a saúde financeira do negócio.
A solução é multicanal
Pensando em ferramentas, como a plataforma multicanal da Dialog trabalha o impacto da CI nas finanças do negócio? Hugo explica que a solução engloba Comunicação Interna, engajamento, experiência do colaborador e o cuidado com a infoxicação (sobrecarga digital).
A plataforma, que é multicanal e apresenta soluções digitais e móveis, consegue alcançar colaboradores independentemente de turno e local de trabalho, trabalhando diferentes realidades e hábitos.
“A Dialog começou como rede social, se tornou um grande orquestrador da comunicação e vai diretamente no caminho de turnover [ajudar a evitá-lo], de experiência do colaborador. É uma ferramenta muito inteligente”, contou Hugo.
Ele cita o case LeOn, plataforma multicanal da Leão Alimentos e Bebidas, que é utilizada como ferramenta de trabalho não só para a Comunicação Interna, mas para outras áreas, como Vendas, impactando a saúde financeira do negócio.
A solução já registra adesão e engajamento acima de 90% e tem apoio do CEO da organização. Assista ao case agora.
“Tem um presidente com a cabeça certa em engajar, tem uma turma de Comunicação Interna muito boa, tem uma ferramenta poderosa, que é a Dialog: a mágica acontece. Pode ser remoto, pode ser híbrido: a gente está próximo. Acho que esse é o grande diferencial da Dialog apresenta hoje para o mercado”, finaliza.
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