A discussão sobre uma gestão humanizada já passou pela saúde, educação e também ao mundo corporativo. De forma resumida, trata-se de um sistema de gestão em que o bem-estar de todos os profissionais é visto como uma prioridade para alcançar os objetivos monetários da empresa. Ou seja, o lucro se torna uma consequência de uma equipe estruturada, que possui propósito e paixão pelo o que faz.
Se essa transformação já estava acontecendo nas empresas nos últimos anos, a chegada do Covid-19 no país tornou essa discussão ainda mais real e intensa.
Mesmo em um cenário de tantas incertezas, o reconhecimento do capital humano se tornou quase unânime, afinal, são os colaboradores os responsáveis por garantir a continuidade dos negócios. Eles devem ser valorizados e é importante ter um departamento que olhe diretamente para isso – pode ser a Comunicação Interna, Recursos Humanos ou o Endomarketing.
A transformação da cultura pode ocorrer em um momento de gerenciamento de crise e deve ser cuidada e repensada para estar sempre alinhada. Durante esta mudança, a busca por líderes humanizados se torna ainda mais essencial, pois o olhar deve ser voltado diretamente aos colaboradores.
Por isso, nós da equipe da Dialog.ci trouxemos, hoje, alguns pontos para te ajudar nesse processo de humanização. Confira!
Como começar uma cultura humanizada
De acordo com uma pesquisa divulgada ano passado pela Empresas Humanizadas do Brasil, a melhor forma de adotar uma gestão humanizada é ter atenção em todas as etapas da companhia, levando os valores da empresa dos colaboradores aos stakeholders.
Compreender antes de tudo qual é a missão e os valores da empresa é fundamental para a construção de uma nova cultura. Qual os valores da companhia? Qual posição ela tem perante uma crise? Como tudo isso está sendo transmitido ao colaborador?
Com essas respostas, o caminho a se seguir pode ficar mais claro e a cultura ainda mais estruturada. A humanização vem por meio dos comportamentos e atitudes da organização. Deve-se avaliar cada colaborador individualmente, valorizando a particularidade de cada um.
Uma liderança consciente é outro pilar nesse processo. Naturalmente, um líder com uma comunicação não violenta e assertiva pode ser capaz de inspirar e motivar a equipe, em um período de crise ele precisa mais do nunca passar confiança e mostrar o melhor caminho aos seus colaboradores.
A pandemia afeta a todos, mesmo que de forma diferente. Alguns vão ter desafios para se adaptar ao home office, conciliar família e filhos em casa ou em outros casos até mesmo lidar diretamente com a doença e cabe a liderança ter empatia com cada situação e envolver-se na busca pela melhor solução.
A comunicação nesse momento deve ser totalmente voltada à prevenção da doença e em como lidar com esse período, como falamos, a empatia deve ditar todas as atitudes. A humanização está no olhar empático na pessoal integralmente, além de suas honras profissionais.
Campanhas que coloquem o colaborador como agente central
Faça campanhas de prevenção com mensagens que transmitam os valores da empresa e pense sempre no colaborador como principal público-alvo. Ele que é o embaixador da marca e sem dúvidas pode ser o melhor divulgador da empresa, por isso, quanto mais ações, mais engajamento é gerado nas redes sociais.
As pessoas se sentem motivadas, abraçadas e incentivadas a compartilharem de forma positiva e um colaborador feliz tem orgulho de pertencer e vai demonstrar isso. Em um cenário de tensão e ansiedade, pequenas atitudes como reconhecimentos e momentos de descontração valorizam ainda mais o senso de pertencimento.
Use a tecnologia a seu favor para reforçar a comunicação interna e implementar algumas ações, mesmo a distância.
Brand persona: mascote ou criação de personagem aproxima as pessoas
Uma das estratégias que podem ser adotadas para aproximar a empresa do funcionário é a criação de uma brand persona, que pode ser um mascote ou algum personagem voltado para se comunicar com o grupo.
Essa forma de humanizar a relação permite uma identificação maior, pois é possível adotar uma linguagem mais informal que se adeque a comunicação interna.
Essa criação pode abraçar os valores corporativos e ser iniciada com uma pesquisa qualitativa para entender quais são as dores e necessidades do pessoal. Com isso, é possível compreender também qual perfil se aproxima mais da realidade.
Com a Dialog.ci, por exemplo, é possível criar um mascote na plataforma que converse com os colaboradores e concentre as mensagens de forma divertida e amigável.
Ele pode representar alguma área da organização ou ela como um todo e sua cultura, abordando temas importantes de forma mais leve, além de proporcionar uma comunicação horizontal e possibilitar que os colaboradores interajam e sejam incentivados a compartilhar também suas novidades dentro da empresa.
Com criatividade e as ferramentas certas existem diversas formas de unir as equipes, fortalecer os valores da organização para sair dessa crise ainda mais fortalecidos.
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