Líderes e liderados foram impactados pela nova realidade gerada pela pandemia. Aliás, continuam sendo, pois, de acordo com a McKinsey, 40% dos colaboradores dizem que ainda não foram informados de nenhuma visão de trabalho no cenário pós-pandemia e outros 28% dizem que as informações recebidas são vagas. Essa falta de comunicação clara reflete em níveis de produtividade, engajamento e clima organizacional.

Para esclarecer pontos de dor que surgem quando falamos da relação entre liderança e clima organizacional, convidamos Sergio Averbach para participar do quarto episódio do Dialog Talks. Averbach é Vice Chairman América do Sul, na Korn Ferry, empresa global de consultoria organizacional.

Você pode conferir a conversa na íntegra clicando no play abaixo:

Agende uma conversa com nosso time de consultores de comunicação para ver na prática como o Dialog contribui para sua empresa. Clique aqui e marque com a gente!

Grande oportunidade para melhorar o clima organizacional

De acordo com o executivo, o momento é de oportunidade, já que as pessoas estão há muito tempo fora dos ambientes de trabalho.

“Existe um represamento no desejo das pessoas se encontrarem pessoalmente, irem a restaurantes, socializar. Então existe uma oportunidade gigante para que a alta liderança das empresas capitalize no retorno ao ‘novo normal’ para promover esse engajamento, para que as pessoas se sintam energizadas”.

“Comunicação interna e RH são as “alavancas mais importantes tanto no período de pandemia quanto no pós e nos capítulos seguintes”, porque a confiança na alta liderança é um dos principais elementos para promover o engajamento dos colaboradores. E, consequentemente, um bom clima organizacional.

Essa confiança começa com uma comunicação consistente, clara, transparente, compartilhando resultados e criando oportunidades de ouvir os colaboradores. O RH entra nesse processo como facilitador, pontua o VP da Korn Ferry.

O líder deve manter o engajamento e a comunicação com o time 

Nosso convidado tem mais de 30 anos de experiência em consultoria em talento humano, lidera e facilita o trabalho das equipes para trazer as melhores soluções de recrutamento, capital humano e liderança.

Para ele, os maiores impactos na liderança foram conseguir engajar as equipes e mantê-las bem informadas sobre os ajustes de estratégia que foram necessários. Além de “conseguir promover o engajamento consistente das equipes, a motivação em um período extremamente difícil de conseguir resultados, de gerar receita”.

Quando falamos dos desafios enfrentados pelos líderes depois do marco de um ano de pandemia, Sergio ressalta como o engajamento é uma peça importante para gerar resultados e ainda reforça a necessidade da comunicação clara com os colaboradores nesse momento.

Digitalização para o cenário pós-pandemia

Sergio aponta duas correntes de pensamento para o mundo corporativo pós-pandemia.

Uma acredita que, em um cenário no qual a pandemia estará sob controle e as pessoas poderão voltar para um “novo normal”. O mundo deveria voltar ao normal e nada substituiria o retorno ao trabalho e o ambiente, pois geraria mais sinergia e resultados.

Já a segunda corrente defende que o mundo já mudou e os novos hábitos desenvolvidos durante a pandemia resultam nesse novo universo e que não será necessário voltar para o modelo totalmente presencial. O executivo acredita nessa opção.

“Não há para onde fugir, o mundo já mudou. Então, utilizar as ferramentas digitais com criatividade, utilizando o que tem de melhor para fazer com que a experiência do usuário/funcionário seja agradável e especial é fundamental”, finaliza. 

Gostou do conteúdo? Compartilhe! Não deixe de acompanhar o hub de conteúdo da Dialog para ficar por dentro das novidades nas áreas de CI, RH e inovação a partir de conversas com especialistas.

O que você gostaria de ver no Dialog Talks? Deixe seu comentário abaixo!