Comunicação Interna sempre foi importante dentro de qualquer empresa, mas muitos apenas reconheceram isso em meio a pandemia, quando foi mais do que nunca necessário manter todos os colaboradores engajados mesmo à distância e por dentro das informações institucionais. Olhando pela perspectiva estratégica que a área deve continuar tendo, um bom planejamento de Comunicação Interna é quesito obrigatório para entrar em 2022.
Esse tema foi abordado pelas convidadas do 14º episódio do Dialog Talks:
- Alessandra Becker, sócio-fundadora da Fale Consultoras;
- Cláudia Tanure, co-founder da Press Comunicação;
- Maria Fernanda Chacon, coordenadora de Comunicação Interna Corporativa na Klabin.
Você pode assistir o episódio na íntegra clicando no player abaixo.
O impacto de um bom planejamento de Comunicação Interna
Alessandra classifica um bom planejamento em Comunicação Interna como norteador da área e um meio de não cair no dilema de fazer muito e não ser percebida como departamento que entrega valor.
“Só a partir dele, a gente consegue definir para onde, como e com quem vamos chegar no ponto que a gente almeja. Sem um planejamento e definição de mensagens-chave que sejam claras, a gente tem ações de endomarketing e Comunicação Interna desconexas e acaba não gerando valor naquilo que é feito”.
Para Maria Fernanda, um bom planejamento de CI tem o objetivo de atingir os objetivos da companhia e, ao mesmo tempo, criar um ambiente saudável para o colaborador, alinhando informações, resultando em maior engajamento e produtividade.
A sócio fundadora da Fale Consultoras ressalta a importância de construir uma jornada do colaborador levando em conta temas importantes como bem-estar e felicidade. A Comunicação Interna, segundo ela, dá luz e apoio a partir do planejamento, que determina quais serão as ações de cada mês.
“Olhar para a jornada do colaborador, entendendo os pontos de contato e as oportunidades de se comunicar em cada etapa dentro dessa experiência”.
Planejamento em tempos de pandemia
A pandemia acentuou a necessidade de dar voz às pessoas e incluir os colaboradores na hora de fazer o planejamento estratégico de Comunicação interna, focando no bem-estar, conta Alessandra.
Nesse sentido, as tecnologias sociais “abrem e sustentam espaços de conversas significativas” e ao dar voz é construído o planejamento, vendo o que pode ser melhorado e o que funciona.
Cláudia define 3 ondas da Comunicação Interna durante a pandemia:
- Choque e total despreparo para uma situação inesperada. CI assumiu responsabilidades de outras áreas, como contato com a imprensa, questões relacionadas à segurança e emprego, entre outras. A área teve seu viés estratégico reconhecido.
- Melhor organização, trabalho de Comunicação Interna diário, com mais estrutura. Canais digitais ganham força.
- Novas experiências culturais, como a normalização dos modelos de trabalho remoto e híbrido e a área de CI ganha um status de detentora da informação oficial (conversas paralelas perdem força).
Planejamento estratégico na Klabin
A Comunicação Interna Corporativa da Klabin, empresa que conta com 25 mil colaboradores espalhados pelo país (e fora), possui alguns direcionamentos principais, como a estratégia do negócio e alinhamento de informações com áreas parceiras.
“É uma construção [do planejamento] a muitas mãos. São muitas conversas, expectativas e alinhamentos que precisamos fazer”, comenta Maria Fernanda.
Na hora de definir prioridades, é levado em conta o que está mais alinhado com o que a empresa e o público-alvo (os colaboradores) veem como importante ou tem interesse.
Na Klabin, existe um planejamento estratégico conceitual com as grandes mensagens-chave que são cascateadas em ações e trabalha com um calendário de campanhas.
No próximo artigo sobre este episódio do Dialog Talks, saiba qual a participação do RH no planejamento estratégico de Comunicação Interna e dicas práticas para botar a mão na massa e planejar (spoiler: assista o episódio e saiba agora!).
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