Há alguns meses, o trabalho remoto deixou de ser mais uma imposição para se tornar uma realidade para diversas empresas em todo o mundo. Mesmo com a abertura econômica, algumas companhias já afirmaram que o modelo a distância será permanente ou vai se estender até o fim de 2020.
Um estudo realizado por Fabian Salum, professor da área de estratégia e inovação da Fundação Dom Cabral, em parceria com a consultoria e auditoria Grant Thornton, com 705 profissionais, mostrou que mais da metade (54%) vai pedir à gestão pela continuidade do trabalho remoto no pós crise.
No meio de tantas incertezas, o que podemos esperar do home office após a crise? Ainda não podemos afirmar que sabemos totalmente como será o trabalho remoto, assim como outras relações de trabalho, mas já temos algumas pistas das possíveis tendências. Separamos as três principais para você, confira!
Novas habilidades
A transformação digital e o avanço do home office modificou o mercado de trabalho e também o perfil do profissional. Além das habilidades tecnológicas, o novo profissional ideal deve também deve ser mais autogerenciável, capaz de controlar suas ações, entregas e se organizar.
A pesquisa Resetting normal: defining the new era of work, realizada pelo Adecco Group em maio de 2020 mostrou que 59% dos entrevistados acreditam que as habilidades de trabalho digital melhoraram, mas 69% consideram importante oferecer apoio e treinamento mais específicos para essa transformação.
Em busca de equipes de alta performance, será cada vez mais comum que as empresas considerem treinamentos e capacitação como uma forma de investimento para aumentar a produtividade e contar profissionais engajados.
Liderança preparada
Da mesma forma que o mercado de trabalho está exigindo novas habilidades dos colaboradores, os líderes e gestores também estão precisando se adaptar. Para muitos especialistas, as principais habilidades requisitadas neste momento são essencialmente humanas. O novo líder precisa ter empatia e capacidade de demonstrar paixão, coragem e resiliência.
É papel do novo líder também ser capaz de manter seus colaboradores informados e engajados, mesmo com o trabalho a distância.
Dados do Gallup Panel, levantamento realizado em junho nos Estados Unidos, mostrou uma queda no alinhamento entre gestores e funcionários em relação ao mês anterior. Os resultados indicam que no começo da pandemia os líderes estavam muito mais engajados em manter a comunicação e proteger seus colaboradores.
Levando em consideração que o home office pode se tornar o principal modelo de trabalho, os esforços para manter as equipes informadas e bem preparadas devem ser uma prioridade constante.
Modelo híbrido
Mesmo com o sucesso do trabalho remoto, os escritório ainda vão existir. A grande aposta até o momento está sendo em possíveis modelos híbridos de trabalho, ou seja, com alguns dias de home office, outros presenciais.
Uma pesquisa realizada pela GPTW no LinkedIn perguntou a 1.550 pessoas como preferiam trabalhar no pós pandemia. O resultado foi: 64% dos profissionais afirmaram que gostariam de ter um modelo híbrido e apenas 4% preferiam o presencial em tempo integral.
O modelo híbrido ainda traz outros benefícios para a empresa, como redução dos custos por não precisar manter o escritório todo em operação presencial e ainda assim manter a socialização e interação, fatores importantes para diminuir estresse e aumentar a inovação.
A Dialog, hub de comunicação interna e RH, vem acompanhando todas as transformações que estão acontecendo no mercado de trabalho! Nos últimos meses a ferramenta criou a função “gestão de crise”, para que empresas comuniquem de forma ágil e estruturada a seus porta-vozes e também incentiva a criação de campanhas segmentadas que se adeque a realidade que cada empresa vive.
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