A marca empregadora é um tema que possui impacto direto na reputação e nos resultados da empresa. E a Comunicação Interna tem papel fundamental na criação e na sustentação do Employee Value Proposition, assim como a marca empregadora como um todo.
Para falar sobre como trabalhar essa relação pensando em 2026, convidamos Thaís Aguiar, Head da Business Unit de Marca Empregadora, Cultura e Comunicação Interna na Smart, para encerrar a 3ª Semana do Planejamento da Comunicação Interna.
Você pode assistir ao conteúdo na íntegra clicando no player abaixo ou escutar a versão podcast aqui.

Marca empregadora
A especialista começou a masterclass propondo uma reflexão sobre a marca empregadora: quem está contando a história da sua empresa hoje? Você ou o mercado?
A questão é motivada pelo fato de as empresas trabalharem normalmente a marca de consumo e a marca corporativa, sendo que a marca empregadora também compõe a “grande hierarquia da grande marca”, de forma que pode ajudar a construir ou destruir a reputação da companhia.
Thaís explica que a autoridade de marca se constrói de dentro para fora, já que quem vive a experiência de trabalho é quem melhor pode falar sobre ela, ou seja, as pessoas colaboradoras.
E onde a Comunicação Interna entra nessa história? A VP da Smart afirma que a área é a guardiã da narrativa e deve promover as mensagens prioritárias com clareza, coerência e constância.
Essa narrativa possui alguns pilares atrelados a perguntas que devem ser respondidas:

“É superimportante pensar que quando fazemos as conexões com a narrativa estratégica das mensagens que comunicamos no dia a dia, a gente dá sentido às coisas.” Para ela, se a comunicação não direciona nenhum dos pontos acima, não é uma prioridade a ser comunicada.
Passo a passo para trabalhar marca empregadora e Comunicação Interna
Aguiar compartilhou 3 passos para desenhar um planejamento de Comunicação Interna a fim de fortalecer a marca empregadora.
Estrutura de narrativa estratégica
O primeiro passo deve ser, então, estruturar qual é a narrativa que a área deve adotar e reforçar por meio do seu trabalho. É importante ter clareza sobre ela e promover a conexão entre as mensagens e os pilares citados anteriormente.
Descubra o EVP
Uma etapa fundamental é entender a proposta de valor que a empresa oferece aos colaboradores. Para isso, existem vários métodos. Thaís compartilhou um próprio da Smart, que consiste em uma pesquisa e um design de EVP.
A agência faz uma investigação apreciativa acerca dos principais atributos para atração e retenção. O design consiste em 70% de aspectos positivos que são valorizados na experiência de trabalho dos talentos e 30% de aspectos aspiracionais (como a empresa gostaria de ser reconhecida e já está endereçando).
Essa descoberta é apresentada com tagline, pilares e manifesto de EVP, identidade visual e tom de voz, além de um relatório final.
O EVP, então, é usado como base para trabalhar a experiência do colaborador e a marca empregadora.
*Thaís compartilhou alguns cases de clientes da Smart, você pode conferir a partir do minuto 19:31.
Fazer marca empregadora de forma clara, coerente e constante
Depois, é hora de colocar a mão na massa. Thaís conta que muitos ainda reduzem a Comunicação Interna a canais e campanhas, sendo que o potencial estratégico e de atuação da área é muito maior.
Ela compartilha como a CI pode influenciar e trabalhar as etapas da jornada dos talentos com dicas práticas.

Aguiar finaliza afirmando que a marca empregadora deve ser vista como “é assim que dizemos que somos” e a Comunicação Interna como “é assim que provamos isso”.
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Por Marcela Freitas Paes, analista sênior de Marketing (Conteúdo e Redes Sociais) e editora do Dialog Blog.




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