ESG nas empresas: uma revolução interna necessária

por | 21/08/2024 | Comunicação Interna, P3K, Parceiros

Você sabia que 90% dos chefes de Marketing no Brasil acham que ESG é crucial, mas apenas 20% entendem realmente o que isso significa? Isso soa como uma daquelas curiosidades intrigantes que você lê e pensa: “Sério? Como assim?”. 

Bem, de acordo com uma pesquisa do Data-Makers, feita com 106 CMOs (Chief Marketing Officers) brasileiros, esse é o cenário atual do ESG nas empresas do país.

Esse dado destaca uma grande lacuna entre o reconhecimento da importância do ESG e o conhecimento profundo sobre como implementar e comunicar essas práticas. Nesse cenário, a Comunicação Interna se destaca como um pilar fundamental para o sucesso dessas iniciativas.

Se você não sabe o que é ESG, a gente explica!

ESG é uma sigla que se refere a práticas Ambientais, Sociais e de Governança (Environmental, Social and Governance) que as empresas adotam para operar de forma mais sustentável e ética. E, sim, isso é superimportante.

A lacuna entre reconhecimento e conhecimento

Parece que todo mundo concorda que ESG é a chave para o sucesso e o futuro dos negócios. Imagem da marca, impacto social positivo, reputação corporativa, atração e retenção de talentos – quem não quer melhorar esses aspectos? 

De fato, 76% dos líderes estão de olho na imagem da marca e 74% no impacto social. Mas há um abismo entre valorizar o ESG e saber o que fazer com ele.

Os desafios do caminho sustentável

A falta de iniciativa para investir na implementação de práticas de ESG está no topo da lista de desafios, citada por 47% dos entrevistados. 

E não para por aí! Faltam métricas eficientes, profissionais qualificados, e até mesmo a priorização do tema é questionável em algumas empresas. Ah, e o temido greenwashing

Greenwashing é o famigerado “façam o que eu falo, mas não façam o que eu faço”, que é quando as atitudes das corporações ficam apenas no discurso e não se sustentam na prática. Quando isso vem a público, é extremamente prejudicial para os negócios.

Um terço dos entrevistados tem tanto medo da acusação de falsa sustentabilidade que prefere nem tocar no assunto. E isso é um problema porque, ao evitar o tema, perde-se a oportunidade de fazer a diferença.

A Comunicação Interna entra em cena

No meio de tudo isso, a Comunicação Interna torna-se uma verdadeira e importante aliada nessa história de aplicar conceitos de ESG, fazendo com que ela seja comunicada, praticada e consolidada dentro e fora da organização.

Como? Primeiro, esclarecendo o que é ESG para todos na empresa, desde o estagiário até o CEO. Depois, criando ações internas que não só informam, mas também engajam os funcionários em práticas sustentáveis.

Imagine isso: a cada novo projeto de ESG, surge uma nova história e cases de sucesso para contar nos canais internos da empresa, mostrando o impacto real das ações. Assim, os funcionários começam a ver o ESG não como um monte de regras, mas como parte da cultura empresarial.

Ações de CI para consolidar o ESG

Além de esclarecer e educar, a Comunicação Interna pode atuar ativamente na promoção e no engajamento de iniciativas que reforcem a cultura organizacional e os valores da empresa relacionados à responsabilidade socioambiental.

Formação de comitês de ESG

Oferecer apoio e consultoria para a formação de comitês dedicados ao ESG pode garantir uma abordagem mais estruturada e efetiva. Esses comitês podem liderar as iniciativas de sustentabilidade e garantir que as práticas estejam alinhadas com os objetivos corporativos.

Ações de impacto social

Formular projetos que envolvam não apenas os colaboradores, mas também a comunidade e outros públicos de interesse. Isso pode incluir atividades de voluntariado, programas de educação ambiental e parcerias com organizações locais para ampliar o impacto social das ações.

Eventos de discussão

Organizar eventos, tanto presenciais quanto online, que promovam a discussão sobre temas relevantes ao ESG. Esses eventos podem ser uma excelente oportunidade para educar, trocar ideias e fomentar um diálogo construtivo sobre práticas sustentáveis.

Campanhas institucionais 

Desenvolver campanhas que abordem os três pilares do ESG – ambiental, social e de governança – para informar sobre as iniciativas em curso e engajar os colaboradores. Dessa forma, é possível utilizar diversos canais de Comunicação Interna (como newsletters, redes sociais internas, e-mails, entre outros), garantindo que cada colaborador esteja informado e atue conforme a visão socioambiental da organização.

Segmentação da comunicação

Necessidades diferentes requerem abordagens diferentes. Para a liderança, a Comunicação Interna pode focar em relacionar ESG com as estratégias de negócios. Para um público de escritório, ampliar o entendimento de como cada indivíduo participa e atua com as práticas. Já para públicos operacionais, trazer experiências que conectem o dia a dia à sustentabilidade socioambiental e governança.

Para o futuro: investir é preciso!

44% dos executivos planejam aumentar os investimentos em ESG no próximo ano. Isso mostra que, apesar dos desafios, há um movimento crescente em direção a práticas de negócios mais responsáveis e sustentáveis. 

Contudo, investir nessa mudança internamente e comunicá-la da forma correta e estratégica é crucial para que o ESG seja algo que gere valor para o negócio e para a sociedade.

ESG é mais do que moda, é necessidade

ESG é sobre sobrevivência, inovação e, acima de tudo, sobre fazer o certo. E a Comunicação Interna? Bem, essa é a ferramenta que difunde e engaja todos da empresa com práticas sustentáveis, transformando a organização para que ela possa mudar o mundo de dentro para fora.  

Para entender mais sobre como implementar uma Comunicação Interna eficaz e que apoie o ESG, conte com a P3K, a maior agência de Comunicação Interna do país. 

Estamos prontos para ajudar sua empresa a comunicar e maximizar o impacto de suas campanhas, garantindo resultados reais e sustentáveis. Clique aqui e fale com a gente!

O texto acima foi produzido por um parceiro Dialog, tendo seus direitos reservados. A Dialog não se responsabiliza pelo conteúdo deste artigo, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

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