A pandemia trouxe desafios para todos os líderes, não importa se a empresa em que você trabalha é pequena, média ou grande. Uma das dores mais latentes foi sobre como fazer o engajamento remoto dos colaboradores. Afinal, como já abordamos por aqui, impactos financeiros acontecem quando há falta de engajamento.
Um dado da Gallup ajuda a entender que o distanciamento social e geográfico não derrubou o engajamento dos funcionários, ao contrário. Nos EUA, houve aumento para 39% em janeiro de 2021, ante 36% do mesmo mês em 2020.
Além disso, a ADP Research Institute mostra que 64% da variação nos níveis de engajamento são explicados pela resiliência no local de trabalho e 65% da variação na resiliência no local de trabalho é explicada pelo engajamento. Portanto, se quer um time mais resiliente, ele precisa ser engajado.
Sabendo disso, fomos conversar com um profissional experiente quando o assunto é resiliência e engajamento de time: Giovane Gávio, bicampeão olímpico de vôlei.
Das quadras para o mundo corporativo, o ex-jogador – hoje treinador e palestrante – traz valiosos insights sobre como engajar os funcionários, independentemente de onde estejam localizados.
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Desafios do engajamento remoto
O povo brasileiro é conhecido pelo calor humano e pela proximidade, o que contribui para envolver dentro do clima organizacional e da cultura da empresa. Para Giovane Gávio, esses relacionamentos agora, em tempos de pandemia, enfrentam o grande desafio de permanecerem calorosos mesmo com o distanciamento.
“Mesmo de forma remota, não pode ficar longe. Você tem que, de alguma forma, estreitar essa distância, aumentar esse calor, a fala [dos colaboradores]”.
Ele ainda comenta como essa nova realidade pode causar na liderança certa desconfiança sobre a produtividade de seus liderados e que isso pode levar a “exagerar na dose” de cuidados, cobranças e feedbacks.
Para evitar isso, Giovane alerta que os colaboradores também precisam entender que esse formato de trabalho é novo, criar rotinas e hábitos para evitar distrações.
O bicampeão olímpico também pontua que, antes da pandemia, parte considerável da liderança demonstrava resistência na hora de usar a tecnologia e que o novo cenário forçou a aceitação por ser a única opção de comunicação.
“Hoje os líderes podem mandar mensagem para sua força de vendas, dando motivação, dicas, criando um relacionamento que antes não tinha. Então eu vejo esse momento como transformador”.
Outro desafio citado por Giovane é relacionado ao líder comunicador. “Isso [desafio de comunicar] precisa ser vencido: o líder encontrar um tom legal para se comunicar, entender o quanto ele precisa intervir, estar realmente monitorando seus colaboradores. Acho importante o colaborador sentir que está com a retaguarda coberta”.
Por fim, ele comenta sobre a importância de cuidar da relação líder e equipe quando o primeiro trabalha em modelo remoto enquanto os liderados precisam atuar presencialmente, como em pontos de venda, por exemplo. É nesse ponto que, segundo Giovane, a tecnologia pode entrar como forma de aproximar os colegas entre si e também com a liderança.
Engajamento remoto na prática: 6 dicas do que fazer
Preparamos um material especial sobre engajamento remoto. Nele, compartilhamos 6 dicas de como fazer o colaborador se sentir parte do negócio e entregar resultados quando todas as partes da equação (funcionário, liderança, Comunicação Interna e RH) estão em locais diferentes.
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