Agenda de Diversidade, Equidade e Inclusão aliada aos Meses Coloridos

por | 22/10/2024 | DEI, Parceiros, Supera Comunicação

Entenda como conectar esses temas ao contexto corporativo e aplicá-los na Comunicação Interna da sua empresa 

A sigla DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) ganhou espaço nas mídias, na comunicação, nas relações e, principalmente, no mercado de trabalho há algum tempo. Afinal, ela abraça todas as diferenças existentes, inclui narrativas antes não reconhecidas pela sociedade e abre espaço para a representação de grupos minorizados, que não tinham voz nem força para mostrar sua essência.

Temos consciência da jornada longa e desafiadora em busca de uma série de conquistas quando o assunto está relacionado a essas três letras e ao amplo e infinito universo simbolizado por cada uma delas. No entanto, elas também são capazes de gerar debate e promover mobilizações sociais em questões de saúde no ambiente organizacional. Sabia disso?

Se a sua resposta for não, basta se lembrar das tradicionais campanhas de Janeiro Branco, Agosto Dourado, Setembro Amarelo, Outubro Rosa, Novembro Azul e tantas outras, também conhecidas como Meses Coloridos. 

Diversidade, saúde e comunicação 

O calendário de Diversidade, Equidade e Inclusão está constantemente mudando para refletir a pluralidade de identidades, vivências, conhecimentos e realidades. Nele, é possível encontrar mais de 200 datas especiais para pessoas de raças, etnias, gerações, gêneros, orientações sexuais, religiões, posições políticas, econômicas e sociais diversas.

Mês após mês, há dias voltados à reflexão e à conscientização de alguma doença física ou transtorno mental com o objetivo de chamar a atenção dos colaboradores para a prevenção, o diagnóstico precoce e o autocuidado. 

Algumas datas já fazem parte da estratégia de CI e Endomarketing das empresas anualmente. Outras ainda demandam mais tempo e energia para se tornarem próximas do dia a dia da maioria dos profissionais. Mas todas podem ser trabalhadas com o intuito de assegurar a qualidade de vida, o bem-estar físico e emocional dos colaboradores, além de fortalecer a agenda DEI por meio de uma comunicação voltada ao letramento e às experiências. 

A grande questão é: quais datas escolher e como trabalhá-las?

Essa data faz sentido para nós?

O primeiro passo é conhecer o seu público interno e entender a composição atual e futura do cenário da empresa – aplicação de metas inclusivas ou de processos seletivos afirmativos, alinhados aos 17 Objetivos Sustentáveis da ONU, são comuns em empresas de grande porte, sejam nacionais ou multinacionais – a fim de determinar os caminhos a serem seguidos. Dados como gênero, raça, idade, orientação sexual, estado civil, histórico familiar e nível de escolaridade, por exemplo, podem ser obtidos por meio de censos e pesquisas de diversidade.

Com essas informações em mãos, fica mais fácil planejar campanhas que conversem diretamente com os colaboradores, desenhando ações de engajamento, que reforcem a cultura organizacional, intensificando a internalização de valores e promovendo a mensagem de valorização da vida e da saúde.

Seu quadro de colaboradores é majoritariamente feminino ou masculino? Qual é a principal faixa etária? Há quem se identifique como trans, travesti, não binário ou a maioria esmagadora é formada por pessoas cis? Existem profissionais diagnosticados com TDHA, surdez, autismo, alguma enfermidade cognitiva, asma ou diabetes? 

As respostas para essas e muitas outras perguntas são responsáveis por auxiliar os times de CI, RH e Pessoas a delinear quais datas entram para o calendário corporativo e quais serão empregadas em outras oportunidades.

Cada mês uma cor, cada cor um propósito

Há cores dedicadas aos problemas de saúde todos os meses. Inclusive, algumas compartilham o mesmo período de 30 ou 31 dias, como é o caso do Dezembro Vermelho (marcado pela mobilização nacional na luta contra o HIV) e o Dezembro Laranja (instituído para combater o câncer de pele).  

Entre o fim de um ano e o começo de outro, as campanhas de Setembro Amarelo (valorização da vida), Outubro Rosa (atenção ao câncer de mama), Novembro Azul (combate ao câncer de próstata) e Janeiro Branco (promoção de saúde mental) pautam comunicações repletas de contextos, sintomas de alerta e orientações com abordagens de amor-próprio para os colaboradores, estendendo o apelo aos seus colegas, familiares e amigos. 

Esses movimentos se tornaram parte das estratégias de CI das empresas, muitas vezes, sendo considerados pilares de saúde juntamente com as SIPATs (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho). 

Confira os principais meses coloridos:

  • Janeiro Branco: Saúde Mental | Janeiro Roxo: Hanseníase;
  • Fevereiro Roxo: Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia | Fevereiro Laranja: Leucemia;
  • Março Azul-marinho: Câncer Colorretal; 
  • Abril Azul:  Autismo | Abril Verde: Saúde e Segurança no Trabalho; 
  • Maio Amarelo: Segurança no Trânsito | Maio Cinza:  Câncer Cerebral | Maio Laranja: Exploração e Abuso Sexual Infantil | Maio Roxo: Doenças Inflamatórias Intestinais ;
  • Junho Vermelho: Doação de Sangue;
  • Julho Amarelo: Hepatites Virais | Julho Verde: Câncer de Cabeça e Pescoço;
  • Agosto Dourado: Aleitamento Materno | Agosto Verde-claro: Linfoma;
  • Setembro Amarelo: Prevenção ao Suicídio | Setembro Verde: Doação de Órgãos;
  • Outubro Rosa: Câncer de Mama 
  • Novembro Azul:  Câncer de Próstata | Novembro Azul: Diabetes | Novembro Roxo: Prematuridade;
  • Dezembro Vermelho: HIV e AIDS | Dezembro Laranja: Câncer de Pele. 

Fonte: Calendarr Brasil.

Originalidade para conscientizar

Após identificar quem faz parte do quadro de profissionais e estabelecer as datas apropriadas para a marca, empresa ou negócio, é necessário traçar iniciativas criativas para atrair os profissionais, despertando a vontade de compreender a relevância do tema e participar da dinâmica proposta. 

Exemplos:

  • Palestras; 
  • Webinars;
  • Workshops;
  • Rodas de conversas;
  • Momentos de autocuidado e relaxamento, como a realização de exames (aferição de pressão arterial, níveis de glicose, medição de IMC, entre outros), massagens rápidas, atenção às extremidades (pés e mãos);
  • Distribuição de brindes;
  • Ambientação temática em fábricas e escritórios;
  • Comunicações no e-mail, WhatsApp, TVs corporativas, cartazes e demais canais. 

Torne sua empresa inclusiva e consciente

A integração dos meses coloridos com a agenda DEI no calendário corporativo não apenas promove uma cultura de inclusão e respeito, mas também fortalece o compromisso com o bem-estar e a saúde dos colaboradores. 

Na Supera, temos um comitê de diversidade e inclusão, carinhosamente chamado de Lab Diversidade. Se você quiser trocar algumas ideias, saber mais ou agendar consultorias, podemos desenhar e executar estratégias para a sua empresa.

Afinal, ao adotar essas datas com sensibilidade, a organização pode criar um ambiente de trabalho mais consciente e engajado, em que todas as pessoas se sintam acolhidas.

O texto acima foi produzido por um parceiro Dialog, tendo seus direitos reservados. A Dialog não se responsabiliza pelo conteúdo deste artigo, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Comentários

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Receba nossas novidades
no seu e-mail